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MINISTÉRIO DE ENSINO PASTOR TOLENTINO SILVA

SEMINÁRIOS DE DIVERSOS TEMAS, CONFERENCIAS DE LIBERTAÇÕES 

ESTUDO BÍBLICOS E  PALESTRAS TEOLÓGICAS

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SEMINÁRIO: AS  ATITUDES DO CIDADÃO DOS CÉUS

 

 

 

 

AS  ATITUDES DO CIDADÃO DOS CÉUS

REVELA  O SEU O PERFIL E CARÁTER

Textos - Base: Sl 15.1-5; 24.4,5; Fp 2.15.

INTRODUÇÃO:

Se perguntássemos a todas as pessoas no mundo inteiro para saber quantas e quais querem ir para o céu, certamente que todas responderiam sim, pois o homem em sua criação difere dos demais seres criados, isto é, o homem é um ser TRICOTÔMICO, ou seja, possui corpo, alma e espírito. Assim sendo, este espírito que é a essência do divino no homem, anseia pela presença de Deus, pois assim foi o homem criado à imagem e semelhança de seu criador - Deus. E, Deus embora sendo Onipresente, está no céu, o Céu dos Céus, para onde deseja levar seus filhos como novas criaturas - 2Co 5.17.

Mas, para que se possa ir ao céu à presença de Deus é imprescindível que o homem siga pelo Único Caminho Jesus (Jo 14.6), que para lá o levará; mas não basta somente o homem encontrar e até mesmo aceitar este caminho, sobretudo se faz necessário que esse homem além de ter-se tornado um filho de Deus (Jo 1.12), siga a santificação em sua vida, pois só assim poderá ver a Deus - Hb 12.14.

O crente em Jesus deverá enquanto aqui viver, procurar e se esforçar, por se haver por digno de entrar no céu. E é com esse intuito que passaremos a meditar algumas coisas preponderantes - dentre tantas, na Bíblia que é nossa única regra de fé e prática e que deve ser seguida.

 SALMOS 15.1-5; 24.4,5.

 

1. “QUEM, SENHOR, HABITARÁ NO TEU TABERNÁCULO? QUEM HÁ DE MORAR NO TEU SANTO  MONTE?” - 15.1.

a) Habitar é uma disposição duradoura; uso freqüente.

* Sl 61.4 “Assista eu no teu tabernáculo, para sempre; no esconderijo das tuas asas, eu me abrigo”. Obs. Para sempre.

* Sl 23.6 “Bondade e misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do SENHOR para todo o sempre”. Obs. Todo sempre.

b) Tabernáculo é a Cidade Santa.

* Ap 21.2,3 “Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte dde Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo. Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles”. Obs. Tabernáculo...

Deus habitará com eles.

c) Morar é ficar temporariamente.                                                                                                                                    * Jo 14.2 “Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar”. Obs. Na casa... Muitas moradas.

> Confira: “... todos os dias da minha vida” - Sl 27.4; com: “... para todo sempre” - Sl 23.6.

d) Santo é sagrado, imaculado.

* Sl 101.7 “Não há de ficar em minha casa o que usa de fraude; o que profere mentiras não permanecerá ante os meus olhos”. Obs. Não há de ficar... não permanecerá.

e) Monte é um lugar alto com destaque especial:

* Lugar de oração - Mt 14.23 “E, despedidas as multidões, subiu ao monte, a fim de orar sozinho. Em caindo a tarde, lá estava ele, só”. Obs. “Subiu ao monte, a fim de orar sozinho.

* Lugar de adoração - Is 27.13 “Naquele dia, se tocará uma grande trombeta, e os que andavam perdidos pela terra da Assíria e os que forem desterrados para a terra do Egito tornarão a vir e adorarão ao SENHOR no monte santo em Jerusalém”. Obs. Tornarão a vir e adorarão ao SENHOR no monte santo em Jerusalém.

* Lugar de aprendizado - Is 2.3. “Irão muitas nações e dirão: Vinde, e subamos ao monte do SENHOR e à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos pelas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e a palavra do SENHOR, de Jerusalém”. Obs. Subamos ao monte do SENHOR e à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos.

* Lugar de ouvir a voz de Deus - 2Pe 1.18 “Ora, esta voz, vinda do céu, nós a ouvimos quando estávamos com ele no monte santo”. Obs. Esta voz, vinda do céu, nós a ouvimos quando estávamos com ele no monte santo.

* Lugar de resposta divina - Gn 22.14. Obs. “Daí dizer-se até ao dia de hoje: no monte do SENHOR se proverá”.

* Lugar de revelação divina - Mt 17.2 “E foi transfigurado diante deles; o seu rosto resplandecia como o sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz”.  Obs. E foi transfigurado diante deles; o seu rosto resplandecia como o sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz.

* Lugar de temor e tremor - Ex 20.18 “Todo o povo presenciou os trovões, e os relâmpagos, e o clangor da trombeta, e o monte fumegante; e o povo, observando, se estremeceu e ficou de longe”. Obs. E o povo, observando, se estremeceu e ficou de longe.

* Lugar de serviço sagrado - Ex 3.12 “Deus lhe respondeu: Eu serei contigo; e este será o sinal de que eu te enviei: depois de haveres tirado o povo do Egito, servireis a Deus neste monte”. Obs. Servireis a Deus neste monte.

 

2. “O QUE VIVE COM INTEGRIDADE, E PRATICA A JUSTIÇA, E, DE CORAÇÃO, FALA A VERDADE...” - 15.2.

a) Viver com integridade é ser íntegro.                                                                                                                             * 1Ts 5.23 “O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”. Obs. Espírito, alma e corpo.

* Jó 1.1 “Havia um homem na terra de Ur, cujo nome era Jó; homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal”.  Obs. Era Jó; homem íntegro e reto. Observação: como pode alguém dizer que Deus só quer o coração?

b) Praticar a justiça é proceder conforme o direito; é dar, pagar ou retribuir, a cada um o que é seu. Veja: dic. Ling Portug).

* Para com Deus:

> Nos dízimos e ofertas - Ml 3,8,10 “Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas”; “Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida”. Obs. Nos dízimos e nas ofertas; todos os dízimos.

> No batismo em águas - Mt 3.15 “Mas Jesus lhe respondeu: Deixa por enquanto, porque, assim, nos convém cumprir toda a justiça. Então, ele o admitiu”. Obs. Toda a justiça.

* Para com os homens:

> Nos deveres sociais - Mt 22.21 “Responderam: De César. Então, lhes disse: Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”. Obs. Dai, pois, a César o que é de César.

> No falar e no proceder - 1Tm 4.12 “Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, torna-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza” Obs. Padrão dos fiéis, na palavra”.  Atenção! Como pode um crente que diz fiel, comprar e não pagar, emprestar e não devolver, falar e não cumprir...?

c) Falar de coração a verdade, é falar conforme a realidade, exatidão e veracidade; contudo, baseando-se na sã consciência e no amor.

* Jo 3.11 “Em verdade, em verdade te digo que nós dizemos o que sabemos e testificamos o que temos visto; contudo, não aceitais o nosso testemunho”. Obs. dizemos o que sabemos e testificamos o que temos visto.

* Mt 5.37 “Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno” Obs. Sim, sim,

Não, não. (A verdade da verdade). Atenção! Como pode um crente que diz fiel, viver de disse me disse? Ao contrário: quando um crente falar, deveria ser levado a sério...

3. “O QUE NÃO DIFAMA COM SUA LÍNGUA, NÃO FAZ MAL AO PRÓXIMO, NEM LANÇA INJÚRIA  CONTRA O SEU VIZINHO...” - 15.3.

a) Não difamar com a língua, é não desacreditar publicamente; não falar mal.                                                                   * Mt 5.44,45 “Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste, porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos”.

Obs. Amai... Orai... Para que vos torneis filhos de vosso Pai.

b) Não fazer mal ao próximo, é não ferir; não se por ao contrário; não vingar-se.

* Rm 12.17-21 “Não torneis a ninguém mal por mal; esforçai-vos por fazer o bem perante todos os homens; se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens;  não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira; porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor. Pelo contrário, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem”. Obs. Mal por mal... tende paz... não vos vingueis... não te deixes vencer do mal”. Atenção! Você pode melhor observar vv.19 e 20?

c) Não lançar injúria contra o vizinho, é não falar falso testemunho.

* Ex 20.16; 23.1,2 “Não dirás falso testemunho contra o teu próximo. Não espalharás notícias falsas, nem darás mão ao ímpio, para seres testemunha maldosa. Não seguirás a multidão para fazeres mal; nem deporás, numa demanda, inclinando-te para a maioria, para torcer o direito”. Obs. Não dirás... Não espalharás... Inclinando-te para a maioria. > Veja ainda: “... falsos irmãos” - 2Co 11.26.

4. “O QUE, A SEUS OLHOS, TEM POR DESPREZÍVEL AO RÉPROBO, MAS HONRA AOS QUE TEMEM  AO SENHOR; O QUE JURA COM DANO PRÓPRIO E NÃO SE RETRATA...” - 15.4.

a) Desprezar a seus olhos o réprobo, é desprezar com consciência própria e conhecimento de causa, o que é condenável, maldito, reprovado, etc.

* 2Tm 3.8 “E, do modo por que Janes e Jambres resistiram a Moisés, também estes resistem à verdade. São homens de todo corrompidos na mente, réprobos quanto à fé”. Obs. Homens de todo corrompidos na mente.

* 1Sm 3.13 “Porque já lhe disse que julgarei a sua casa para sempre, pela iniqüidade que ele bem conhecia, porque seus filhos se fizeram execráveis, e ele os não repreendeu”. Obs. Iniqüidade que ele bem conhecia... E ele não os repreendeu.

* Rm 1.32 “Ora, conhecendo eles a sentença de Deus, de que são passíveis de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que assim procedem”. Obs. Conhecendo a sentença de... Morte... aprovam... Os que assim procedem”. Obs: como pode alguém que se diz um crente fiel, fazer vista grossa?... Colocar panos quentes?... Você compactuaria com ele?

b) Honrar aos que temem ao Senhor é respeitar, tratando com reverência e consideração; estimar; distinguir tornando notável; enobrecer dignificando; dar crédito confiando.

* Rm 13.7 “Pagai a todos o que lhes é devido: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem respeito, respeito; a quem honra, honra”. Obs. A quem honra, honra.

* 1Pe 2.17 “Tratai todos com honra, amai os irmãos, temei a Deus, honrai o rei”. Obs. A todos... os irmãos”.                                                                                                                                                                                        * Fp 2.29 “Recebei-o, pois, no Senhor, com toda a alegria, e honrai sempre a homens como esse”. Obs. Recebei-o... E honrai sempre.

> Observação: o crente fiel deve honrar a todos. Não somente ao Pastor; ao Obreiro; ao Eminente. Será que estamos dando àqueles “simples crentes” a atenção que lhes é devida? Irmão, você já saudou aquele mais novo irmão convertido? Já se interessou por saber onde ele mora? Como é sua família?

c) Jurar, mesmo com dano próprio e não se retratar é afirmar, afiançando, prometendo, mesmo que isso possa provocar algum prejuízo.

* 1Co 6.7 “O só existir entre vós demandas já é completa derrota para vós outros. Por que não sofreis, antes, a injustiça? Por que não sofreis, antes, o dano?” Obs. Por que não sofreis antes o dano?

* Mt 5.37 “Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno”. Obs. Sim, sim.

Não, não (é o sim do sim, e o não do não). É ser austero(severo, rigoroso) /sério.

*1Tm 4.12 “Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, torna-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza”. Obs. Na palavra.

* Tg 2.12 “Falai de tal maneira e de tal maneira procedei como aqueles que hão de ser julgados pela lei da liberdade”. Obs. Falai de tal maneira. De tal maneira procedei.

> Observação: quanto ao crente fiel: se comprar, paga; se emprestar devolve; se falar cumpre! Irmão, você conhece alguém que faz ao contrário?

 

5. “O QUE NÃO EMPRESTA O SEU DINHEIRO COM USURA, NEM ACEITA SUBORNO CONTRA O

INOCENTE” - 15.5a.

 

a) Não emprestar dinheiro com usura, é não dar ou emprestar a juros exorbitantes (demasiado), causando assim, dificuldades ao mutuário.

* Lc 6.34 “E, se emprestais àqueles de quem esperais receber, qual é a vossa recompensa? Também os pecadores emprestam aos pecadores, para receberem outro tanto”. Obs. Os pecadores emprestam... Para receber outro tanto”.

Observação: não é pecado dar/emprestar a juro; pecado é ser usurário...

b) Não aceitar suborno contra o inocente, é não receber qualquer tipo de pagamento ou recompensa, para conseguir coisa contrária à justiça, prejudicando assim o inocente; ao ingênuo que não tem malícia.

* Dt 16.18-20 “Juízes e oficiais constituirás em todas as tuas cidades que o SENHOR, teu Deus, te der entre as tuas tribos, para que julguem o povo com reto juízo. Não torcerás a justiça, não farás acepção de pessoas, nem tomarás suborno; porquanto o suborno cega os olhos dos sábios e subverte a causa dos justos. A justiça seguirás, somente a justiça, para que vivas e possuas em herança a terra que te dá o SENHOR, teu Deus”. Obs. Juízes e oficiais... Que julguem... Com reto juízo... O suborno cega... E subverte... A justiça seguirás, somente a justiça.

6. “O QUE É LIMPO DE MÃOS E PURO DE CORAÇÃO, QUE NÃO ENTREGA A SUA ALMA À FALSIDADE (2Pe 2.1,2), NEM JURA DOLOSAMENTE” - 24.4.

a) Ser limpo de mãos é ter mãos puras; nítidas; claras; transparentes.

* 1Tm 2.8 “Quero, portanto, que os varões orem em todo lugar, levantando mãos santas, sem ira e sem animosidade”. Obs. Sem ira e sem animosidade (sem contenda).

b) Ser puro de coração é ter um coração sem mistura; genuíno; sincero; verdadeiro.

* Jo 1.47 “Jesus viu Natanael aproximar-se e disse a seu respeito: Eis um verdadeiro israelita, em quem não há dolo!”. Obs. Um verdadeiro... Em quem não há dolo (nada falso).

> Observação: o crente fiel deve ter uma consciência pura. Mas, o que pode nos purificar a consciência? Será o jejum; o dízimo; o sacrifício...?   Obs.: “... O sangue de Cristo purificará” - Hb 9.14.

c) Não entregar sua alma à falsidade, é manter-se longe da hipocrisia; fraudulência; do engano.

* Mt 24.24 “porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos”. Obs. Falsos cristos e falsos profetas... Para enganar, se possível, os próprios eleitos.

* 2Pe 2.1,2 “Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição.  E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, será infamado o caminho da verdade”. Obs. Falsos mestres... muitos seguirão suas práticas.

> Observação: a alma é a sede do sentimento; por isso o crente fiel deve vigiar para não deixar-se enganar.

d) Não jurar dolosamente, é afirmar ou afiançar com palavras, empenhando sua idoneidade; sem fraude; sem má fé; sem indução ao erro.

* 1Pe 3.10 “Pois quem quer amar a vida e ver dias felizes refreie a língua do mal e evite que os seus lábios falem dolosamente”. Obs. Refreie a sua língua... Evite que os seus lábios falem dolosamente.

 

7. “QUEM DESTE MODO PROCEDE NÃO SERÁ JAMAIS ABALADO” - 15.5b.

a) Não ser jamais abalado, é depois de ter feito a nossa parte, descansar nas promessas de Deus nosso Senhor.

* Is 33.15-17 “O que anda em justiça e fala o que é reto; o que despreza o ganho de opressão; o que, com um gesto de mãos, recusa aceitar suborno; o que tapa os ouvidos, para não ouvir falar de homicídios, e fecha os olhos, para não ver o mal, este habitará nas alturas; as fortalezas das rochas serão o seu alto refúgio, o seu pão lhe será dado, as suas águas serão certas. Os teus olhos verão o rei na sua formosura, verão a terra que se estende até longe”.    Obs. Anda em justiça... Recusa aceitar suborno... Tapa os ouvidos... Fecha os olhos... As fortalezas das rochas serão o seu alto refúgio.

* Ef 6.13 “Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis”. Obs. Depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis.

* 2Tm 1.12 “e, por isso, estou sofrendo estas coisas; todavia, não me envergonho, porque sei em quem tenho crido e estou certo de que ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele Dia”.  Obs. Sei em quem tenho crido...

Ele é poderoso para guardar o meu depósito. Observe ainda: Dn 3.17,18.

8. “ESTE OBTERÁ DO SENHOR A BÊNÇÃO E A JUSTIÇA DO DEUS DA SUA SALVAÇÃO” - 24.5.

a) Obter a benção e a justiça do Senhor Deus, é descansar esperando no único e verdadeiro Deus que não o desamparará.

* Jo 14.3,18 E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também. Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros”. Obs. Voltarei e vos receberei... Não vos deixarei órfãos.

* Sl 37.7 “Descansa no SENHOR e espera nele, não te irrites por causa do homem que prospera em seu caminho, por causa do que leva a cabo os seus maus desígnios”. Obs. Descansa no Senhor e espera.

PARTE II -- FILIPENSES 2.15 (ARA)

1. “PARA QUE VOS TORNEIS IRREPREENSÍVEIS E SINCEROS, FILHOS DE DEUS INCULPÁVEIS NO

MEIO DE UMA GERAÇÃO PERVERTIDA E CORRUPTA, NA QUAL RESPLANDECEIS COMO LUZEIROS  NO MUNDO...” - V. 15.

 

a) Como se tornar irrepreensível? Vivendo de modo a não merecer repreensão, isto é, não sujeito a disciplina enérgica.

* Veja um grande exemplo: Paulo e seus companheiros - 1Ts 2.10 “Vós e Deus sois testemunhas do modo por que piedosa, justa e irrepreensivelmente procedemos em relação a vós outros, que credes”. Obs. Sois testemunhas... Em relação a vós outros.

b) Como tornar-se sincero? Vivendo de modo perfeito, isto é, com qualidade superior; excelente; distinto; verdadeiro; sem disfarce; maciço.

* Veja um grande exemplo: JÓ - Jó 2.3. “Perguntou o SENHOR a Satanás: Observaste o meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desvia do mal. Ele conserva a sua integridade, embora me incitasses contra ele, para o consumir sem causa”. Obs. Homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desvia do mal. Ele  conserva a sua integridade.

Observação: sincero, traduzido popularmente, quer dizer: sem cera...

c) Como tornar-se um filho de Deus? Aceitando e recebendo Jesus como único salvador.                                    * Jo 1.11,12 “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome”. Obs. Os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam...

* Ap 3.5 “O vencedor será assim vestido de vestiduras brancas, e de modo nenhum apagarei o seu nome do Livro da Vida; pelo contrário, confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos”. Obs. Confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos.

> Observação: Não basta ser religioso: tem que ser filho de Deus - 2Co 5.17; At 10.1-48; Rm 8.14,16.

d) Como tornar-se inculpável no meio da perversão e da corrupção? Vivendo sem margem para a depravação; a desmoralização; a deslealdade; a infidelidade; a devassidão; a libertinagem (falta de pudor/desregramento); a licenciosidade (abuso da liberdade).

* Vejam-se dois grandes exemplos: Sadraque,  Mesaque,  Abede-Nego  e  Daniel - Dn 3.16-18; 6.4,5 “Respondera Sadraque,  Mesaque  e  Abede-Nego  ao rei:

Ó Nabucodonosor, quanto a isto não necessitamos de te responder. Se o nosso Deus, a quem servimos, quer livrar-nos, ele nos livrará da fornalha de fogo ardente e das tuas mãos, ó rei. Se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que levantaste. Então, os presidentes e os sátrapas procuravam ocasião para acusar a Daniel a respeito do reino; mas não puderam achá-la, nem culpa alguma; porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum erro nem culpa. Disseram, pois, estes homens:

Nunca acharemos ocasião alguma para acusar a este Daniel, se não a procurarmos contra ele na lei do seu Deus”.

Obs. Os presidentes e os sátrapas procuravam ocasião para acusar a Daniel a respeito do reino... Mas não puderam achá-la... Não se achava nele nenhum erro nem culpa.

> Observação: o crente fiel deve fugir da aparência do mal - Jó 1.1; 2.3,10, e também resistir ao diabo - Tg 4.7; 1Pe 5.9. Veja também: Mt 5.11; 1Pe 2.12,19,20.

e) Como resplandecer, como luzeiros no mundo? Dispondo-se a brilhar muito, ou seja, manifestar-se brilhantemente; luzindo, isto é, fazendo efeito.

* Mt 5.14,15 “Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa”.

Obs. Vós sois a luz do mundo. E alumia a todos os que se encontram na casa. Obs: não basta ter luz: tem que brilhar; tem que fazer a diferença; tem que ser um farol, em lugar alto; tem que ser astro ou estrela, lá em cima...!

> Comparação! Assim como não basta produzir fruto: o fruto tem de ser bom e preferencialmente muito fruto (Mt 3.10; Jo 15.2,5), também não basta ter luz: a luz tem de ser boa e preferencialmente muito (Pv 4.18).

 

CONCLUSÃO

* A quem Deus procura para habitar com Ele e o servir?

> “... os fiéis da terra... e o que anda em caminho reto” - Sl 101.6.

* Por quem os homens devem glorificar a Deus?

> “... para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem...” - Mt 5.16.

* Quando o crente fiel começa a se deslocar, ou seja, mudar da direção do caminho reto, o que se ouve por detrás?

> “... este é o caminho, andai por ele” - Is 30.21. Observação: a consciência é atributo do espírito, funcionando como uma voz; como uma palavra!...

* Por que a palavra de Deus nos corrige tanto?

> “Vereis outra vez a diferença... justo... perverso... serve... não serve” - Ml 3.18.

 

APLICAÇÃO Note-se o seguinte:

> Uma sábia oração: “... mostra-me o caminho... ensina-me... guia-me...” - Sl 143. 8,10.

> Um exemplo a ser seguido: “agrada-me... em meu coração...” - Sl 40.8.

> Um hino apropriado: HC nº. 432 (ré maior – cantar meditando a letra...).

> Um corinho: “Senhor quem entrará no santuário pra te adorar”? (bis)

 

 

Lembre sempre disto!

 

Na psicologia:

Dupla personalidade é sintoma de doença mental.

 

Na teologia:

Dupla atitude e sintoma de doença espiritual.

 

Na bíblia :

Doença espiritual é pecado mortal!.

  

 

 

 

 

OUTRO SEMINÁRIO:

 

 

 

BUSCANDO A PRESENÇA DO DENHOR

 

COMO TRAREI A MIM A PRESENÇA DO SENHOR?

 

 

a Shekinah (presença) do Senhor na casa de Obede-Edom, é algo que não vimos mais com tanta freqüência no meio das igrejas de hoje, porem mais nos parecemos com a casa de Abinadabe, (que menosprezou a arca) do que com a casa de Obede-Edom.(que deu valor a arca)

 

 

 

 

 

O SEGREDO DE OBEDE-EDOM

 

 

TEXTO:  I. Crônicas – 13: 12, 13, 14

 

12. E aquele dia temeu Davi a Deus, dizendo: Como trarei a mim a arca de Deus?

13. Por isso Davi não trouxe a arca a si, à cidade de Davi; porém a fez levar à casa de Obede-Edom, o giteu.

14. Assim ficou a arca de Deus com a família de Obede-Edom, três meses em sua casa; e o SENHOR abençoou a casa de Obede-Edom, e tudo quanto tinha.

 

INTRODUÇÃO

                Este Estudo com toda certeza mudará seu jeito de ser para com Deus, lhe trazendo para uma responsabilidade espiritual ainda maior dentro da casa de Deus, que é uma das deficiências da Igreja de hoje.

                Durante o carnaval de 2009, realizamos mais um retiro espiritual com a Igreja onde pastoreio, completando o quarto, sendo que neste evento eu recebi este tema que quero compartilhar hoje BUSCANDO A SHEKINAH. Diante desse tema pedi ao Senhor uma palavra que viesse abençoar as pessoas que aqui estivessem hoje, e Jeová me deu esta mensagem. É claro que no papel fica muito diferente, pois a palavra de Deus é “muitissimamente” poderosa nos seus efeitos.

                Sei que não sou um historiador e tudo que observei e busquei do Senhor é pouco, pois sou um homem limitado, mas sedento da SHEKINAH,

                E sem mencionar que esta mensagem poderá durar  cerca de uma hora, então, por favor, ouça até o final, pois isso lhe será muito útil.

                Quero levá-los em busca da SHEKINAH, através do que pude perceber no contexto da vida de um homem chamado Obede-Edom. Pois de uma coisa eu tenho plena certeza, “todos precisamos da SHEKINAH DO SENHOR”, e você não é diferente.

 

1. O QUE É A SHEKINAH?

                Quando o Senhor Jeová manda que Moisés construa a Arca do Senhor, Ele diz que a sua PRESENÇA iria com o povo. Então a Arca do Senhor representava a presença do Senhor no meio do povo. A palavra SHEKINAH é hebraica que significa PRESENÇA, então a SHEKINAH não é a GLÓRIA DO SENHOR, pois a palavra hebraica para glória é KAVOD.  QUANDO DIZ foi se a glória é ICABÔD

                Mas é notório que o Senhor Jeová quer que sua SHEKINAH esteja no meio de seu povo, mas isso é o que menos temos visto dentro de seu povo, onde observamos pastores, líderes, corruptos e inescrupulosos, querendo somente riquezas. Busquemos a SHEKNAH, e deixemos de ver coisas pequenas, e vejamos as grandes, por que o nosso Deus é um Deus infinitamente grande. EM 1.Sm. 7,1 e 2; A ARCA FICOU 20 ANOS NA CASA DE ABINADABE E NADA SE CONTA DE LÁ, MAS, DA CASA DE OBEDE,  VEJA SÓ...

 

2. QUEM ERA OBEDE-EDOM?

                A bíblia diz que quando no meio do caminho uma catástrofe acontece com um homem da tribo de Judá, filho de Abinadabe, chamado Uzá, o rei Davi deixa de levar a arca e a coloca em uma casa que estava à beira do caminho.

                A bíblia nos relata que Obede-Edom morava na beira da estrada que levava a Jerusalém. Mas quem realmente era este homem? Então vejamos: OBEDE significa servo, que é o mesmo que escravo, e EDOM denota que este homem era um descendente dos Edomitas, que eram descendentes de Esaú, sendo estes um povo inimigos de Israel, não bastasse ele era geteu, (ou seja, de Gate), a terra de um dos maiores inimigos de Israel, (Golias).

                Então estamos falando de alguém rejeitado pela sociedade da época, (pelo próprio povo de Deu) humilhado pelos chamados “povo de Deus”, os Israelitas; Desprezado por todos, que tinha uma esposa estéril, animais estéril, não morava na cidade, mas em uma tapera na beira de uma estrada, descendente dos inimigos de Israel, natural da cidade de Golias, (tinha tudo para não ser abençoado)                 

               Mas veremos que era alguém que orava e buscava ao verdadeiro Senhor dos senhores.

 

3. A CATÁSTROFE OCORRIDA NO MEIO DO CAMINHO

                Lemos que quando o rei Davi assumiu o reinado em Israel, logo ele DECIDE BUSCAR A Arca do Senhor que estava há muitos e muitos anos, longe de seu lugar, estava na casa de Abinadabe, homem que tinha dois filhos, Uzá e Aiô. Veja esta nota:                                                                 

Uzá =Força. Este;  porem haviam cinco Uzás  

1. Filho de Abinadabe (2 Sm6.3). Depois que os filisteus, receosos de conservar a arca por mais tempo em seu poder, a tinham mandado embora, ela esteve durante muitos anos em casa de Uzá, em Quiriate-Jearim. Como Davi tivesse resolvido removê-la para Jerusalém, iam Uzá e seu irmão Aiô com o carro que a transportava (1 Cr 13.7). Chegando a arca à eira de Quidom, e inclinando-se muito em certa ocasião, Uzá, para evitar a sua queda, a susteve com as mãos, caindo logo morto (1 Cr 13.10). A morte de Uzá causou tal impressão, que a arca não foi levada mais longe, sendo mudado o nome do sítio em Perez-Uzá, que quer dizer a ‘infração ou erro de Uzá’ (2 Sm 6.8 - 1 Cr 13.11).

2. Certo indivíduo, em cujo jardim foram sepultados dois reis de Judá, chamados Judá e Manassés (2 Rs 21.18, 26). Talvez a palavra deva ser corrigida para Uzias, o rei.                                                                                                                                                                                        

 3. Um descendente de Merari (1 Cr 6.29).                                                                                                                                                                            

4. Um benjamita (1 Cr 8.7).                                                                                                                                                                                                       

5 indivíduo, cujos descendentes, uma família de netineus, voltaram à Palestina com Zorobabel (Ed 2.49 - Ne 7.51).

 

                Davi parte cheio de pressa e boa intenção, mas se esquece que a pressa é inimiga da perfeição e que de boas intenções o inferno está cheio, Coloca a arca em um carro! (facilita a presença de DEUS), a arca era para ser levada em mãos pelos varais (pessoalmente).

 

                Chega à casa de Abinadabe e leva a arca de forma errônea, e em dado momento Jeová se ira e um dos bois tropeça, e Uzá toca na Arca e é fulminado pela presença de Deus, onde suas entranhas são expostas diante de todos. Então o rei Davi para e todos ficam amedrontados com o ocorrido e Davi diz uma frase que devemos repetir todos os dias de nossa humilde vida:

 

                COMO TRAREI A MIM A ARCA DO SENHOR???? Que traduzindo para nossos dias seria: COMO TRAREI A MIM A PRESENÇA DO SENHOR????

 

Por um carro? (meios fáceis) ou com as minhas mãos

 

                Diante do fato ocorrido com o filho de Abinadabe, todos pararam no caminho e uma questão ficou em evidencia, de que tudo estava errado.

 

                Mas Davi dá uma olhada de lado e vê uma tapera, uma casinha de pau-a-pique, e como uma fumaça saia da chaminé, Davi viu que alguém estava em casa.

                

               Davi se dirige para a tapera e bate na porta. Uma mulher raquítica, com olhos no fundo, o atende e logo vê que se tratava do novo rei de Israel, então ela dá um grito e chama seu marido, o nome dele é Obede-Edom, que ao ouvir o grito de sua amada vem correndo, e se depara com o rei Davi que lhe conta o ocorrido e lhe informa o que era A ARCA DO SENHOR.

                

                Talvez se fosse eu ou você, ao sabermos de que Deus matou Uzá só por tocar na Arca, e ainda era da tribo de Judá, como um Edomita seria poupado? Mas mesmo assim Obede-Edom aceita e recebe a Arca do Senhor.

 

                Mas antes de sair o rei Davi lhe informa que logo que pudesse voltaria para recuperar a Arca, pois ela era a presença de Deus, a Shekinah do Senhor. Obede-Edom concorda.

                

                 Então o rei e toda sua comitiva, toda sua orquestra, voltam para Jerusalém, tristes e cabisbaixos, pois não puderam levar a presença de Deus e em suas mentes a pergunta continuava a soar cada vez em tom mais alto: COMO TRAREMOS A NÓS A SHEKINAH DO SENHOR? Mas a Arca do Senhor, a Presença de Jeová, ficou na casa de um casal pobre, humilde, que morava a beira da estrada.

                O que Davi e todo o povo não sabiam era que Deus tinha um plano na vida de Obede-Edom.

 

Então lemos no Vs. 14 que por três meses (quanto tempo você precisa para Deus trabalhar em sua vida??) a arca ficou na casa de Obede-Edom 90 dias; E Deus abençoou tudo, tudo, mas tudo mesmo; tudo o que Obede-Edom possuía.

 

4. A SHEKINAH DE DEUS NA CASA DE OBEDE-EDOM

                Quando a Arca, que é a presença de Deus, chega à casa de Abinadabe, com o passar do tempo ele e seus filhos se acostumam com a presença de Deus, e quando isso acontece, passam a não dar mais o devido valor naquilo que é valioso, sem preço, a SHEKINAH DO SENHOR.

 

              Mas quando na casa de Obede-Edom, ele procura a dar o devido valor a Shekinah, colocando a em local de destaque.

 

                      Há uma ilustração de um senhor pobre que tocava acordeom todas as noites, e seu vizinho rico admirava, porem alguém deu um conselho... e o vizinho rico convenceu o vizinho pobre a pegar um dinheiro para negociar... (moral desta história 3 noites sem tocar a acordeom)!!! Não tinha lugar apropriado para aquele dinheiro!

 

                Penso que quando Obede-Edom se levantava, se é que conseguia dormir, a primeira coisa que fazia era ir ver a Arca em sua sala e se curvava para se aproximar, e sua esposa fazia o mesmo, ao mesmo tempo diziam um ao outro, ...não mexa! ...Não coloca a mão!  ....Cuidado!      ...              ...

 

                Também quando ele chegava de seus trabalhos ele logo ia orar ao Deus de Israel diante da Arca, e sempre que passava pela sua sala lá estava ela, (a presença de Deus) bem no meio de sua sala.

           

               Havia uma grande reverência para com a Shekinah do Senhor na casa de Obede-Edom,

 

(aleluia!) Obedes... Edonnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn!!!

 

Algo que não vemos mais com tanta freqüência no meio das igrejas de hoje, pois mais nos parecemos com a casa de Abinadabe, do que com a casa de Obede-Edom.

 

(aleluia!) Obedes... Edonnnnnnnnnnnnnsssss!! Cadê vocês??

 

                Mas o relato é que Deus abençoou tudo quanto havia na casa de Obede-Edom, e não é difícil de imaginar que eles estavam necessitando? Só quem precisa abraça a presença de DEUS hoje!

 

Ele estava deficiente nas áreas:

 

              Sentimental,

              Física e

              Espiritual.

 

                Então vendo Deus que havia uma reverência pela sua SHEKINAH, Ele começa a agir na casa do escravo Edomita que era natural de Gate. E assim aconteceu durante três meses.

 

5.  O PRIMEIRO MÊS – A ÁREA SENTIMENTAL = COMPASSIVO = SENSÍVEL

                O primeiro mês foi lindo, pois Deus concerta a vida de Obede-Edom com sua esposa, a presença de Deus deve estar nas estruturas, e a vida amorosa, sentimental e sexual daquele casal éra abalada pelo sentimento agora é reconstruída pela presença de Deus. Antes, tudo que ele sentia pela sua esposa era pena, desprezo, indiferença,(só não te largo porque tenho dó) agora um amor extremo começa a renascer entre os dois, e tudo se torna amor, desejo, afeto, carinho, respeito, (DEUS nos uniu e o diabo não irá nos separar).

 

                Você consegue imaginar a alegria de Obede-Edom em voltar para casa depois de um dia de trabalho, e mesmo a sua roça não dando nada, e seus animais também inférteis nada produzindo, Obede-Edom sorria, pois algo voltou a brotar em seu coração, e isso ele sabia que devia a poderosa SHEKNAH DO SENHOR.

                Agora sua esposa começa a lhe gerar filhos, filhos estes que veremos mais a frente. Ela lhe dá aquilo que todo pai queria filhos para sua posteridade, agora ele já não seria humilhado por esta deficiência.

 

                E Obede-Edom começa a reverenciar ainda mais a SHEKINAH DO SENHOR em sua casa, e então passamos para o segundo mês.

 

6. O SEGUNDO MÊS – A ÁREA FÍSICA = CORPORAL

                Trinta dias se passaram e entramos no segundo mês onde já com a sua vida sentimental restaurada, Jeová passa a agir na vida física ou material, que é a mesma coisa, e então um belo dia Obede-Edom chega a casa com muitas espigas de milho em uma sacola e um carneirinho nos braços.

 

                Sua esposa vendo aquilo quase não acredita e mesmo assim faz uma pergunta idiota: O QUE É ISSO MEU MARIDO? E ele responde: SÓ PODE SER A SHEKINAH DO SENHOR! Aleluia!!

(você chega com o dinheiro da prestação, da luz da água, a prestação, diz é a shek....) vc não imagina a presença de DEUS diga mais forte, é ... a.... sheeeeeeeeeeeekinaaaaaaaaaaah......)

 

                Obede-Edom e sua esposa já haviam percebido que era a presença de Deus que estava em sua casa e realizava todas estas maravilhas.

 

                E seus animais começaram a se reproduzirem, e sua terra começou a germinar, e ele começou a ficar próspero.

               Deus estava dando para um escravo edomita, natural de Gate uma riqueza que ele ainda não havia provado,            

 

O que você conquista está sujeito a acabar,

mas o que Deus dá ninguém toma e nem se acaba.!!! Aleluia !!!

 

                Porém uma angustia pairava agora no coração de Obede-Edom e sua amada esposa, eles se recordaram de que o rei Davi disse que voltaria para buscar a Arca e levá-la para o Santuário feito para ela.

 

               Isso agora incomodava aquela casa, mas em momento algum se deixou de ter reverência com a SHEKINAH DO SENHOR.

(O Rei dos Reis virá!!! Você esta preocupado com isso???? aproveita esta presença!!!!!!! Chega de orar? Não por quê?  Porque esta arca estará aqui só por uns tempos!!!!!! )

 

7. O TERCEIRO MÊS – A ÁREA ESPIRITUAL

                Aquele que era desprezado, agora é destacado, aquele que era o menor agora esta entre os maiores, o escravo foi abençoado, o pobre ficou rico.

 

                No terceiro mês um amor extraordinário invadiu os corações de Obede-Edom e sua esposa, pois eles não mais conseguiam sair de perto da Arca do Senhor, (riqueza não atrapalha servir a DEUS não em??  E nesse momento Deus começa a mudar a vida espiritual daquele casal.

 

                Hoje as pessoas vão aos chamados “cultos ao Senhor” e ficam olhando o relógio, desejando irem embora, não há mais amor pela presença de Deus, e pior, saem dos “cultos” e vão a sorveteria ou.... Nem se lembram mais o que aconteceu lá dentro, e ainda pedimos para que Deus derrame sua Shekinah.  Idiotas mesmo!

 

                Com certeza foi o melhor dos três meses, pois o amor era real e intenso, mas por outro lado também foi o pior dos três meses, pois algo já falava ao coração de Obede-Edom que estava chegando a hora de ser levada a Arca do Senhor.

 

8. O SEGREDO DE OBEDE-EDOM

                Certo dia, quando Obede-Edom estava na roça, ele ouve uns sons como de muitos cavalos, e na porta da cozinha um grito chamando por ele, Obeeeeedi;  era a sua esposa.

 Obede-Edom vem correndo largando tudo para traz e ao chegar era o rei Davi que quase não acredita no que vê, era tanta prosperidade, e ainda os filhos com saúde correndo pela casa toda.

 

                Davi olha para Obede-Edom e diz ter ficado sabendo que Deus tinha abençoado tudo quanto ele tinha, (quando Deus abençoa todos sabem, e quando não abençoa também!!!)   e Obede-Edom diz ser verdade, e o rei Davi completa dizendo que iria levar a Arca do Senhor, e Obede-Edom naquele momento diz algo ao rei com todo coragem, preste bem atenção:

 Rei meu! A Arca do Senhor vai contigo, mas eu irei junto da Arca.    Esteja preparado para quando o rei voltar para retirar esta presença dele você ir junto!!!!

 

                Obede-Edom tomou uma decisão e com certeza sua esposa concordou. Eles iriam deixar tudo para estarem perto da SHEKINAH DO SENHOR. Esse é o segredo de Obede-Edom ele está sempre perto da SHEKINAH DO SENHOR. Outrora, um escravo edomita, pobre inimigo de Israel, descendente de Esaú, que negou a benção, e natural da cidade de Gate, de onde veio o (Golias) gigante inimigo de Israel, mas agora um rico fazendeiro próspero e abençoado que deixava tudo para traz para andar junto da SHEKINAH DO SENHOR.

 

                Veja a vida de Obede-Edom.

 

 

 7 Passo para a vitória dos que está sempre perto da SHEKINAH DO SENHOR

 

 

1. PRIMEIRO PASSO E SUA VITÓRIA FOI:  se tornou um porteiro do Santuário do Senhor

 

                Em I Crônicas 15: 17 e 18, vemos que Obede-Edom se tornou um porteiro do Santuário do Senhor.

 

               Ele amava tanto a Shekinah que pediu ao rei Davi que o deixasse ficar perto da Arca, e então ele se faz um porteiro, que agora ainda que pelas frestas das portas ele contemplasse a Presença de Deus.

 

                Hoje muitos querem tomar lugares de pastores, querem subir nos púlpitos pisando em seus irmãos, ao invés de começarem pelo começo.

 

2. SEGUNDO PASSO E SUA VITÓRIA FOI: agora músico que tocavam diante da Arca do Senhor

 

                Em I Crônicas 15: 19 a 21, estão os músicos e lá aparece Obede-Edom entre eles. Ele que era um “Zé ninguém” agora pediu para ser um músico, aprendendo a tocar uma harpa. Creio que pelo esforço possa ser até o rei Davi que o tenha ensinado.

               

                Não despreze sua função, ainda que lhe pareça a menor, pois o crescimento só virá através de sua fidelidade ao Senhor.

                

        veja:  próxima parte;

 

 

 

MINISTÉRIO PASTOR TOLENTINO SILVA

SEMINÁRIOS, CONFERENCIAS DE LIBERTAÇÕES  ESTUDO BÍBLICOS

PALESTRAS TEOLÓGICAS E MINISTERIAIS DE DIVERSOS TEMAS

SITE https://ministeriopastortolentinosil.webnode.com.br

E-MAIL pastortolentinosilva@hotmail.com

    TELEFONES *(69)*92355810*92046886*          

 

 

 

 

NOVO SEMINÁRIO REALIZADO DIA 27/05/12 NA IBAPER DE JARU/RO:

 

TEMA

 

PREPARADOS  PARA A UMA BOA OBRA

 

APRESENTAÇÃO:

Esta apostila do SEMINÁRIO PREPARADOS  PARA A UMA BOA OBRA   é Simples e objetiva, sem nenhuma teologia estranha, é resultado de muitos pedidos; a qual constitui uma pequena parte daquilo que realmente é necessário para estar PREPARADOS  PARA A UMA BOA OBRA  e sentir a presença de DEUS para realizar sua obra na terra

Principalmente A OBREIROS LÍDERES E ATÉ PASTORES  o mais importante é que a confecção desta apostila só foi possível mediante constantes orações e parte de uma intensiva pesquisa, para levar o que é de melhor a cada aluno participante do PREPARADOS  PARA A UMA BOA OBRA.

Agradeço a Diretoria da CONBAPER Convenção Batista Pentecostal Renovada. Por me compreender  e apoiar meu trabalho,que é fazer o que mais gosto e mais preciso! (ministrar a palavra de DEUS)

Também quero  agradecer cada pastor que acredita no meu trabalho e abre as portas de ‘suas’ IGREJAS para que hoje o SEMINÁRIO PREPARADOS PARA A UMA BOA OBRA  entre em seu grupo de líderes e obreiros, hoje apenas poso ministrar, mas, amanhã todos podem desfrutar deste resultado

Tenho um enorme prazer  de levar aos interessados  do SEMINÁRIO PREPARADOS  PARA A UMA BOA OBRA  algo tão profundo e sublime que é o desejo e objetivo de ser cada dia melhor!

A Igreja é onde um ganha mais um, e nos tornaremos muitos! Esperamos que em breve estes alunos estejam ensinando cheio da SHEKINAH e (eu na velhice aprouve DEUS, ainda não ter me buscado) assentado no banco só recebendo! Aleluia!

Que Deus possa continuar despertando mais vidas para realizar esta obra outorgada aos homens. E  que este simples SEMINÁRIO PREPARADOS  PARA A UMA BOA OBRA mas, valioso trabalho possa servir de ferramentas para o seu dia a dia.

 

 

Fraternamente em Cristo

 

 

Pastor Luiz Tolentino da Silva, Mestrado em ministério pastoral,  Bacharel em Teologia pedagógica,  licenciado professor de teologia pela FAITERJ. Faculdade Internacional de Teologia do Rio de Janeiro

 

 

Índice

 

1.    Textos opcionais

 

2.    INTRODUÇÃO.

 

3.       CAPÍTULO I  

AS   DIFERENÇAS   DE   ÍNDOLE   ENTRE   OS   OBREIROS

4.       CAPÍTULO II  

MANDAMENTOS   PARA  SE   COMUNICAR

5.       CAPÍTULO III  

ERROS   COMUNS  A   SEREM  EVITADOS

6.       CAPÍTULO IV  

REGRAS   BÁSICAS   PARA   A   BOA   PREGAÇÃO

7.       CAPÍTULO V  

A   INFLUÊNCIA   DO   ENSINO   TEOLÓGICO   NA   FORMAÇÃO   DO  OBREIRO LIDER ou PREGADOR

8.       CAPÍTULO VI  

O   OBREIRO   E   O   CIVISMO

9.       CAPÍTULO VII  

O   CUIDADO   COM   A   LINGUAGEM

10.    CAPÍTULO VIII  

O   QUE   O   OBREIRO   DEVE   EVITAR?

11.    CAPÍTULO IX  

O   OBREIRO   E   A   SUA  CULTURA                                                                                                                    

12.    CAPÍTULO X  

ÉTICA   CRISTÃ

13.    CAPÍTULO XI  

O   OBREIRO   E  OS   SEUS  “ COMPANHEIROS”

14.    CAPÍTULO XII  

O   BÊ-Á-BÁ   PARA   O   ASPIRANTE   AO   MINISTÉRIO

15.    CAPÍTULO XIII  

 ALGUNS   SÁBIOS   CONSELHOS

16.    CAPÍTULO XIV   

QUAL   É   O   TEU  MINISTÉRIO   DOMINANTE?

 

17.     Q U E S T I O N Á R I O   O B R I G A T Ó R I O

 

SEMINÁRIO: PREPARADOS  PARA A UMA BOA OBRA

 

“Procura apresentar-te diante de Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”  2Tm 2.15..

 

Textos opcionais

* O texto áureo do obreiro:                                           2Tm 2.15. Será que todos, temos esse preparo?

* Um texto oportuno:                                              João 9.4. Será que estamos trabalhando enquanto é dia?

* Dois textos difíceis, porém, práticos:                Salmo 15 e Filipenses 2.15. Quem os poderá cumprir?

* Três hinos difíceis, porém, práticos:                              115, 147 e 515 da H.C. Quem os poderá cantar?

* Uma oração difícil, porém prática:                              o PAI NOSSO – Mt 6.9-13. Quem a poderá orar?

* Uma orientação oportuna:                                     Mt 9.37,38. Será que estamos orando pela SEARA?

* Um pedido difícil, porém, prático:                                                           Is 6.8b. Quem poderá pedi-lo?

 

INTRODUÇÃO.

Em cada momento de meu ministério penso na qualidade dos obreiros PREPARADOS  PARA A UMA BOA OBRA, nos momentos de sucesso valorizo eles, em momentos de decepções, culpo eles! Tendo em vista a necessidade de um maior e melhor preparo para desenvolvermos nossas atividades na BOA OBRA do Senhor Jesus, gostaria de lembrar a quem possa interessar alguns detalhes  que achamos bem oportunos: Em todo o tempo pode-se ver, por um lado os obreiros fiéis - aqueles que realmente são convertidos  em Cristo e estão sempre em todos os tempos preocupados em servir mais e melhor A BOA OBRA!  E por outro,  infelizmente se pode ver o despreparo de muitos; inclusive Obreiros, Ministros e até Pastores. Entretanto,  necessitamos todos de preparar mais e melhor para a Seara do Senhor!  Igualmente, num humilde esforço vendo esta necessidade, apresento este  SEMINÁRIO PREPARADOS  PARA A UMA BOA OBRA tendo como único objetivo aumentar  o respeito ao próprio Obreiro com relação ao seu modo de vida na convivência perante a Igreja e a sociedade, iremos começar com os assuntos mais polêmicos e pormenorizados!.

 

CAPÍTULO I  

AS   DIFERENÇAS   DE   ÍNDOLE   ENTRE   OS   OBREIROS

 

1. COM BOI E JUMENTO JUNTAMENTE, NÃO SE DEVE LAVRAR - Dt 22.10.

a) A passagem acima citada alude a animais domésticos destinados ao trabalho em geral, na família judaica comum. Da natureza e dos hábitos desses animais podemos inferir as razões da proibição divina de o boi e o jumento  trabalharem juntos no amanho (cultivo, arranjo, arado ou canga) da terra. Se, no trabalho do Divino Mestre, duas pessoas estão sempre a se desentender e reclamar uma da outra, o melhor é que se curem de vez disso, ou que se separem em paz, e  trabalhe noutra modalidade de serviço, para o mesmo dono e na mesma vinha! Que continuar  contendendo em outro local. Vejamos as lições gerais, inclusive para obreiros, derivadas dos princípios latentes em Deuteronômio 22.10:

* O passo do boi e do jumento é diferente. O boi tem unhas fendidas, o que lhe dá mais estabilidade em terrenos  em declive e nos lamaçais; o jumento tem unhas inteiriças, contribuindo para deslizes naquelas situações.

=> Há obreiros que, nas dificuldades com que se deparam no trabalho do Senhor, demonstram mais solidez, estabilidade e firmeza do que outros nas mesmas situações abstrusas (ocultas; escondidas; difícil de entender).

* A tração do boi e do jumento é diferente. O boi tem mais tração; o jumento é mais cargueiro.

=> Há obreiros que tem mais arrancada, mas se afadigam facilmente com o peso da carga das responsabilidades que a obra do mestre ocasiona.

* A natureza do boi e do jumento é diferente. O jumento é pacífico e tímido, e costuma fugir de estranhos; o boi  costuma ser hostil e investir contra estranhos. Por outro lado, o boi é mais ligado ao seu dono; o jumento é mais ligado à sua manjedoura (Is 1.3b). Tudo isso fornece lições práticas quanto a princípios de trabalho na seara do senhor.

=> Há obreiros portadores de uma natureza indomável e inflexível. Caso eles não mudem para melhor, isso afetará perigosamente o seu ministério em muitos aspectos. O obreiro, seja qual for a sua categoria ministerial, não deve ser duro demais, nem mole demais, mas equilibrado, temperado e sóbrio (2Tm 4.5).

* A altura do boi e do jumento é diferente. Portanto, para trabalharem juntos (como está implícito em Dt 22.10) seria impraticável.

=>  Também a estatura espiritual dos obreiros varia como uma atenta observação (cuidadosa; atenciosa;  que  presta atenção) revelará. São muitas as causas individuais, espirituais, culturais e comportamentais que levam a essa  gradação de estatura do obreiro. Há coisas no ministério entre os obreiros que na teoria tudo se acerta e funciona,  mas na hora da prática nada surge de positivo, proveitoso e permanente para a obra do Senhor.

* A comida do boi e do jumento é diferente. O boi, sua comida é seletiva, o que é fácil de se observar. Por sua  vez o jumento come de quase tudo que se lhe depara.

=> Há obreiros que se tornam produto, eco ou reflexo daquilo que presenciam ou participam, sem antes considerar tudo diante de Deus, em oração e reflexão.

* A comunicação do boi e do jumento é diferente. O boi berra e muge. O jumento zurra e orneia.

=> O trabalho do obreiro do Senhor é executado, na sua maior parte, através da comunicação sob suas diferentes  expressões. Todo obreiro, principalmente enquanto jovem precisa aprimorar a sua comunicação, a partir da expressão verbal, visto que a emprega continuamente. Uma comunicação imprecisa, falha, descuidada e simplesmente  loquaz (falador, eloqüente), em que se fala muito e se diz pouco, reflete negativamente no ministério de qualquer  obreiro.

* O resgate do boi e do jumento era diferente, segundo a Lei. O boi primogênito não tinha resgate; era oferecido  em sacrifício ao Senhor, conforme os preceitos levíticos. O jumento primogênito tinha resgate por troca. Essa troca  tinha de ser um cordeiro. Caso ele não fosse resgatado assim, seria desnucado. O jumento primogênito não podia ser  resgatado por dinheiro - Nm 18.15; Ex 13.13; 34.20.

=> Há obreiros que desfrutam de mais ou menos mérito entre seus pares, sabendo-se que mérito não se exige: se adquire laboriosamente.

* A utilidade em geral do boi e do jumento é diferente. Do boi se aproveita: carne, leite, pele, chifres, ossos, sangue, estrume. Do jumento somente se aproveita o trabalho.

=> Como obreiros do Senhor devemos ser quais “sacrifícios vivos”, em que todas as áreas da nossa vida devem  ser de alguma utilidade para o reino de Deus, para a Igreja e para o próximo. Somos de um mínimo de utilidade? Ou  estamos até prestando um desserviço à obra do Senhor?

* O metabolismo (... transformações físico-químicas por que passam os alimentos no organismo dos seres vivos)  do boi e do jumento é diferente.

= O boi é ruminante. Seu estômago é duplo, tendo quatro cavidades ou compartimentos. Disso colhemos para o  obreiro o princípio da reflexão, paciência e meditação.

= O jumento não é ruminante. Sua digestão é direta. Disso extraímos a seguinte lição: há pessoas que captam com  extrema rapidez o que ouvem, lêem, vêem, mas não retém os bons ensinamentos práticos e aplicativos. Outras pessoas são relativamente lentas na sua digestão espiritual, mas extraem  grande proveito de todo o seu aprendizado.

* O habitat, ou meio ambiente, do boi e do jumento é diferente. O boi vive em qualquer lugar do planeta, desde  os campos frígidos dos países do hemisfério norte, às regiões tropicais da zona equatorial. Não é o caso do jumento  quanto aos diferentes climas.

=> Há obreiros com menor capacidade de suportar alterações no clima espiritual que vez por outra ocorre no exercício do ministério, nas suas diferentes acepções.

 

CAPÍTULO II  

MANDAMENTOS   PARA  SE   COMUNICAR

1. CHAMAR AS PESSOAS PELO NOME QUANDO ENCONTRÁ-LAS.

a) Deve se evitar ao Maximo chamar alguém por apelido, só se o apelidado autorizar e você achar conveniente!  A música mais suave para muitos ainda é ouvir seu próprio nome. É antiético usar nomes de alguém em sua ausência em publico sem justificar sua ausência! Como exemplo ou para algo errado, utilizando-se do seu nome para criticas ou elogios, dando a impressão de que esta pessoa estará a ouvi-lo por intermédio de outrem que não lhes dirás as suas palavras! Nessa hora. Alguém  já falou que “púlpito não é:  ranking de lutador, armas de ataques e  fortaleza para esconderijo de covardes”.

2. FALAR COM AS PESSOAS.                                                                                                                                                       a) Nada há tão agradável e animado quanto uma palavra  direta e presente, não se reclama de alguém que esta ausente! Não bate nas ovelhas que estão dentro do curral para certar as que estão na moita! Use a sinceridade e transparencia. Muitosleva exortações ao púlpito vazias e que não demonstram sinceridade.

3. GESTOS ADEQUADOS.

a) O pregador inteligente sabe locomover-se no tablado, piso liso, piso rústico, piso umido e como acompanhar suas palavras com gestos adequados para cada ambiente.

Sua mímica é uma decorrência do seu maior entusiasmo e da sua capacidade de transmitir. A inspiração do Espírito Santo sobre a sua mensagem, não produz rebuliço no auditório, antes os ouvintes se predispõe a ouvi-lo com boa vontade e a acatar a sua pregação como necessária e produtiva

4. GESTOS NECESSÁRIOS.

a) Não vamos ao excesso, dizer que os gestos não são necessários ao pregador. Realmente, eles fazem parte da homilética. A gesticulação adequada auxilia na transmissão da mensagem e na sua compreensão pelo auditório:

* Quando o pregador faz uso da retórica, falando no céu, nas planícies verdejantes do Salmo 23, no ambiente espiritual descrito por Isaias capitulo  6, nas terras escolhidas por Ló - na sua dissidência com Abraão - e nos lírios do campo  descritos por Jesus no sermão da Montanha,  então ele pode empregar a mímica descritiva, acompanhando suas palavras com gestos alusivos, ou até usando pessoas para ilustrá-la. Pode até mesmo movimentar-se no ambiente, se o microfone for móvel ou com fio, o que  não prejudicará a participação dos assistentes.

* Se ele tem que citar números, ele poderá fazê-lo contando nos dedos como forma descritiva e empregar outros  usos que a homilética admite, cuidado ao contar do dedo minguinho para o indicador da seguinte forma, ...um, ...dois, ...três, ou primeiro segundo e terceiro! O que sobrou foi um gesto obsceno!!

b) Não esperamos que o pregador porte-se diante do auditório com gestos afetados e falando quase inaudivelmente para não ferir os ouvintes. Por exemplo:

* Não saem do lugar, não se movimentam, não sabem o que fazer com as mãos.

* Não movem a cabeça de um lado para outro, mas reviram os olhos para saber se lhes prestam atenção. Parecem  perfeitos (?). São do tipo pregador “clube do chá”, que a igreja ouve entre um cochilo e outro.

5. PREOCUPAR-SE EM SER CLARO NAS MENSAGENS.

a) Uma boa sugestão para avaliar se estamos sendo bem entendidos durante uma mensagem é fazermos algumas  perguntas ao público, tais como:

* Vocês estão me entendendo?

* Estão acompanhando o raciocínio?

* O assunto está claro?

*O volume do som esta bom assim?

*Agradece ao sonoplasta, (coisa rara)

6. PREOCUPAR-SE COM A OPINIÃO DOS OUTROS.

a) São características de um bom líder:

* Ouvir as insinuações do seu superior.

* Saber elogiar, e agradecer a oportunidade de quem lhe proporcionou.

* Aprender com os outros que fez bonito e bem feito, como fazer tambem.

7. SER AMIGO PRESTATIVO.

a) Se você quiser ter amigos, seja amigo também. Lembre-se que Jesus possuía grandes amigos que o seguiam  sempre.

8. SER CORDIAL.

a) Fale e aja com toda sinceridade. Tudo o que você fizer faça com todo o prazer.

9. SER GENEROSO AO ELOGIAR E DEMASIADAMENTE CAUTELOSO AO CRITICAR.

a) Os obreiros aprovados elogiam! Sabem: encorajar; dar confiança; elevar os outros, principalmente seu superior.

10. SORRIR PARA AS PESSOAS.

a) Lembre-se que acionamos 72 músculos para franzir a testa e somente 14 para sorrir. Um obreiro simpático é  mais agradável para ser ouvido que um obreiro “carrancudo” e “antipático”.

11. SER SINCERAMENTE INTERESSADO PELOS OUTROS.

a) Um OBREIRO APROVADO deve ter compaixão com todos. Cristo chorou ao ver o túmulo de seu amigo Lázaro.

b) Não toque trombeta diante dos outros quando alguém for ajudado por você. A compaixão sincera pode realizar  grandes milagres na obra do Senhor!

 

CAPÍTULO III  

ERROS   COMUNS  A   SEREM  EVITADOS

 

1. CACOETES.

a) Movimento ou contrações repetidas e involuntárias de músculos; tiques, hábitos, etc.

2. COPIAR O MODELO DE OUTROS PREGADORES; POIS NUNCA DÁ CERTO.

a) Seja você mesmo. O problema começa quando você quer ser o que não é...

3. ERROS DE ORTOGRAFIA. AO FALAR, PRONUNCIE AS PALAVRAS COM EXATIDÃO.

a) É importante também observar o nível cultural do público.

b) A mensagem não pode ser “muito sábia”, a ponto de ninguém entendê-la; nem “muito pobre”, a ponto de desprezarem-na, e deve se observar o ambiente, “muito sábia”,em ambiente pobre de cultura e “muito pobre”, em ambiente rico de cultura! Pudera NE?.

4. EXCESSO DE ANSIEDADE.

a) Não saber onde colocar as mãos; não saber em que direção olhar; gaguejar; tremer; temer etc.

5. GESTOS DESNECESSÁRIOS.

a) O avivamento na igreja não é provocado pela gesticulação, nem pela altura da voz que o orador emprega. O avivamento é realizado pelo Espírito Santo, de acordo com as verdades exegéticas que a mensagem contém. Há pregadores que acham que a manifestação da Igreja diante da pregação se deve à sua eloqüência  ou à sua  gesticulação. Às vezes, uma palavra dita em voz natural e desacompanhada de gestos faz a Igreja alegrar-se.

6. GÍRIAS.

a) Linguagem corrompida. Linguagem de malfeitores, malandros, tais como: toma vergonha, crente ruim, desgraçado. etc.

7. INICIAR A FALA COM JUSTIFICATIVAS: não SEI FALAR, não SOU PREGADOR, não ESTUDEI ETC.

a) Cá entre nós: você sente-se bem ouvindo um pregador com essas justificativas? Alguém um dia disse que “dá vontade de pedir para tal pregador descer do púlpito...”. (meu exemplo, fui apresentado em uma igreja como teólogo tal e tal... a mensageira entrou dizendo, ...não tenho teologia, nem nenhuma gia só tenho... (bateu nos joelhos e disse...) geologia! (Geologia, do grego γη- (ge-, "a terra") e λογος (logos, "palavra", "estudos ciencias"), é a ciência que estuda a Terra, sua composição, estrutura, propriedades físicas, etc)! ela não deveria ter dito isso! Se diminuiu, enquanto poderia ter se sido elogiada por uma boa pregação!!

8. ORAÇÕES LONGAS NO PÚLPITO, ANTES DE ENTREGAR A MENSAGEM.

a) Orar demasiadamente indica que você orou pouco antes de esboçá-la em casa. Nem ao chegar em púlpito nem ao iniciar a predica! Melhor é se foi recebido com oração fazer qualquer coisa para dar um tempo para orar outra vez.

 

CAPÍTULO IV  

REGRAS   BÁSICAS   PARA   A   BOA   PREGAÇÃO

1. QUANTO AO ASSUNTO.

a) Basear-se em fatos bíblicos.   b) Dominar o assunto.   c) Separar os fatos interessantes, mas sem exageros.

2. A escolha do texto

a) nunca Le um texto e comece a pregar como se estivesse repetindo todo o texto! Como:

Lucas 15.  Acabou de ler começou a pregar assim, ....

...Um certo homem tinha dois filhos  o mais moço deles disse ao pai Pai dá-me a parte dos bens que me pertence  ele repartiu por eles a fazenda E poucos dias depois  o filho mais novo  ajuntando tudo partiu para uma terra longínqua e ... não faça mais isto!   Neste texto tem; o Pai do filho pródigo, o filho pródigo, a casa do Pai, o irmão do filho pródigo! E você focou o que?

Tenta trocar esta mensagem, por esta!  Quatro coisas importantes, que você encontrará nos braços do Pai

Esta mensagem deve ter o mínimo: o texto: (lc. 15:11-24) e o esboço: a introdução: e  o tema:  a conclusão:  e a aplicação

 

Ex. vou pregar hoje sobre este tema com quatro itens ou pontos,  (...) etc

 

O  TEMA; Quatro coisas importantes, que você encontrará nos braços do Pai

Primeiro

REFÚGIO PARA A SUA ALMA

(vs. 15-17)

Segundo

SEGURANÇA PARA A SUA VIDA

(vs. 18-19)

Terceiro

PERDÃO PARA OS SEUS PECADOS

(vs. 20)

Quarto

AMOR QUE CURA TODAS AS FERIDAS

(vs. 22-24)

 

CONCLUSÃO:   ...JESUS TE AMA, deixa ele fazer uma obra maravilhosa na sua vida, aceita a Jesus e volte para a casa do pai, agora mesmo, ele está de braços abertos esperando por você...

APLICAÇÃO:  (....) é quando pedimos para ficar de pé e oramos para que a mensagem tenha efeito!

d) Durante a fala (sermão), corresponder ao seguinte:

* Que (?).* Por que (?).* Como (?).* Quando (?).* Onde (?).

* Quem (?).* Por quem (?).* Com quem (?).* A quem (?).  * como você prega (?).

*Onde (?) por onde (?) ...

Pregamos cura, aplicamos cura.

Pregamos salvação aplicamos salvação.

Pregamos libertação aplicamos libertação.

Pregamos compromisso aplicamos compromisso.

Pregamos perdão aplicamos perdão.

Pregamos uma história aplicamos esta história!

E se pregamos uma coisa e aplicamos outra?

É como convidar alguém pra casa, assarmos carnes e servirmos só arroz com feijão. No mínimo este alguém sairá reclamando, não come,  ou  come  só um pouco e sai procurando algo para se saciar!

Quando pregar observa isto  a) Qual o público (?). b) Qual o seu interesse (?).  c) Qual sua cultura (?).

Tenta preparar uma mensagem em outro texto com estes mesmo critérios!

 

3. QUANTO ÀS MÃOS E BRAÇOS, NÃO SE RECOMENDA:

a) Mãos no bolso.  b) Braços cruzados.  c) Corpo apoiado sobre a mesa ou cadeira.  d) Dar socos na mesa ou tribuna.  e) Gesticulação exagerada.  f) Alguns recursos permitidos, desde que sem exageros:

* Estalar os dedos. * Acenar com a mão. * Levantar ambas as mãos. * Bater palmas.

4. QUANTO AO OLHAR, NÃO SE RECOMENDA:

a) Fixar-se em um só ponto ou objeto.  b) Fixar-se numa determinada pessoa.  c) Vacilar o olhar, como quem procura algo...

* O ideal é não fechar os olhos,  olhar paulatinamente para o auditório, procurar olhar as pessoas nos olhos, mas sem fixá-las muito tempo.

5. QUANTO ÀS PALAVRAS.

a) Acessíveis ao público.   b) Evitar termos técnicos, abreviaturas e termos estrangeiros.   c) Faça suas correção lingüística do próprio texto.

 

6. QUANTO À POSTURA, NÃO É RECOMENDADO:

a) Rígida e morta, mas ereto e elevada.   b) Negligente (encostado e torto).   c) Movimentando-se com exageros.

* O ideal é estar em pé, com naturalidade...

7. QUANTO À SEQUÊNCIA.

a) Captar a atenção desde o início, quanto ao texto se disser... vou pregar sobre cinco coisas... quando der três, não da mais tempo! Vou ter que parar!. * o ideal é: tenho 40 minutos? Tenho cinco pontos? Tenho oito minutos para cada pontos!!

b) Manter a expectativa e a curiosidade, não saia sem ouvir esta mensagem! Ou o quarto ponto voc~e irá vibrar!.

c) Somente citar casos relacionados com o assunto.

8. QUANTO AO TIMBRE DE VOZ, DEVE-SE EVITAR:

a) Eloqüência exagerada.

b) Monotonia. (sensação de vazio mesmice, calmaria, maresia e morgação. Que chamamos de encher lingüiça,carne pura)

c) Repetir a mesma ênfase.           

d) Pausas acentuadas demasiadamente.

e) Falar o tempo todo no mesmo timbre: sem impactar os ouvintes, seja Lento ou Rápido. com ou sem energia. Etc.

* O ideal é: falar com clareza, ou seja, tom de tristeza para assuntos triste, tom de jubilo para assuntos alegres! Boa pronúncia. Efetuar variação na cadência (regularidade de movimentos ou de sons; compasso, ritmo), entonação e energia, ou seja: de repente, baixo e lento; de repente, alto e com energia não funciona, (entre nós se diz gritar).

 

CAPÍTULO V  

A   INFLUÊNCIA   DO   ENSINO   TEOLÓGICO   NA   FORMAÇÃO   DO  OBREIRO LIDER ou PREGADOR

 

1. QUANTO À NECESSIDADE DO ENSINO TELÓGICO.

a) De 25 a 20 anos para cá, a Igreja tem tido um crescimento numérico espantoso, o que tem feito com que a nossa  liderança venha a pensar seriamente sobre a educação Cristã em todos os níveis, queremos dizer fazer obreiros. É claro que para isto terá que despertar desde professores de  EBDs e até todas as áreas para o estabelecimento curricular ajustável  à Igreja, e à sua formação eclesiástica  genuinamente Bíblica. A Igreja passa por momentos de seleção de pregadores e de  ensinadores  que manejem bem a  espada, e conduzam os crentes dentro da realidade Bíblica cultural.

b) Conta-se de certo pastor, em certo Estado brasileiro, que depois de ter sido empossado numa igreja, foi convidado pelo prefeito da cidade para uma entrevista de interesse principalmente da igreja. Ao ser entrevistado, aquele  prefeito solicitou do pastor três datilógrafos que possuíssem o 2º grau para exercerem cargos de confiança. Desconhecendo o nível intelectual de seus membros, o pastor recém empossado voltou radiante para casa e esperou pelo  culto à noite. Reuniu aproximadamente trezentas pessoas, e apresentou- lhes as vagas oferecidas pelo prefeito. Descobriu então, que não havia um só capaz de assumí-las; diante disso, tomou a iniciativa de montar uma escola para a  Igreja; São as necessidades que nos leva a se preparar!

Queremos com isto, alertar que sem curso teológico o indivíduo não poderá acompanhar o nível intelectual  que o mundo quer! Pois até na igreja católica tem cursos teológicos preparatórios! E, se o obreiro não tiver conhecimento Bíblico sistemático encontrará, certamente, sérias dificuldades para ministrar à Igreja!

Nossa juventude tem conhecimentos culturais, históricos, etc. Se a nossa liderança tomar posição frente às exigências de uma formação teológica para o exercício ministerial, estará coibindo abusos, desastres e escândalos, que muitas vezes ocorrem com pessoas despreparadas.

Creio no propósito de Deus para o crescimento de ESCOLAS e SEMINÁRIOS, responsáveis pela formação de homens  e mulheres capazes de exercer as suas funções ministeriais. Observe-se o seguinte:

* Para aquele que Deus chamou para o ensino, que haja dedicação ao ensino.

* Para aquele que Deus chamou para o evangelismo, que divulgue a semente do evangelho.

* Para aquele que Deus chamou para pastorear, faça- o com cuidado, levando o rebanho às águas tranqüilas e de refrigério.

* Para aquele que Deus chamou para o louvor, dedique em fazer o melhor

* Para aqueles que Deus chamou para a música, faça o melhor!

c) A realidade é que os líderes e pregadores do século XXI estão se preparando para enfrentar os últimos momentos da Igreja aqui na terra. Hoje contamos com escolas de preparação para missionários, as quais oferecem treinamento transcultural periódico ao obreiro que vai trabalhar como Missionário em outros países, isso diz que aparecerá de outros países em nosso país pessoas preparadas que terão preferência em nosso lugar!

2. TÍTULOS NA BÍBLIA.

a) Atenção: os títulos de passagens bíblicas não são inspirados, ou seja, não fazem parte do cânon bíblico (inspiração), pois, originalmente a Bíblia foi escrita em seqüência sem nenhuma divisão; capítulos e versículos,  vieram depois, para facilitar o estudo e manuseio de seus respectivos livros. Um exemplo: em Lucas 16.19-31, versão

“ARC”, lê-se “a parábola do rico e Lázaro”; na versão “ARA”, não; mas, sim, “o rico e Lázaro”.

 

2. QUANTO À CULTURA RELIGIOSA.

a) O ensino teológico tem por objetivo facilitar o desenvolvimento de pessoas, grupos, líderes e professores. É  um processo que dura toda vida. A cada momento surgem novidades que exigem boa dose de conhecimento, descoberta e aptidão. Mesmo quem já é formado precisa se aperfeiçoar, (ex de uma oficina quando sai um novo veículo, se não se aperfeiçoar o conhecimento perderá serviço!). Que todo saber seja adquirido com humildade, sinceridade e de coração para o serviço especial de Deus aqui na terra!

Observando adequadamente que o chamado precisa preparar, mas não é necessário preparar para ser chamado! O que o apóstolo Paulo diz em Efésios 4.11-13, temos aqui o conteúdo programático dos obreiros, cujos graus são destacados ministério por ministério. A atuação e formação de caráter se modificam quando somos treinados nas escolas teológicas, seminários e cursos especiais.

Como você interpreta este texto? Marcos 13.11 Quando, pois, vos conduzirem para vos entregarem, não estejais solícitos de antemão pelo que haveis de dizer; mas o que vos for dado naquela hora, isso falai; porque não sois vós os que falais, mas o Espírito Santo.

Não é quando for pregar, mas quando for ter com reis e sacerdotes!

 

3. QUANTO A FORMAÇÃO DO OBREIRO.

a) O advogado, por exemplo, após estudar quatro anos, tem mais um ano de estágio para exercitar-se nas leis e no  exercício de sua profissão. O médico, o engenheiro e outros profissionais liberais também passam por este processo.

Por que não com aqueles que exercem o ministério da Palavra, considerada a ciência de Deus para os homens? Por  que não aperfeiçoar os conhecimentos teológicos em função do exercício ministerial?

b) O conhecimento teológico é considerado o conhecimento de Deus, através do qual as escolas teológicas ensinam a hermenêutica, a homilética, a cultura religiosa, entre outras. Observe isto:

* A hermenêutica é a arte de interpretar textos e divisões de versículos em assuntos e conteúdos.

* A homilética é a arte de falar, pregar e ensinar. A cultura religiosa é o conhecimento da história da igreja e de  seitas e heresias.

c) Em suma, como poderá chegar ao conhecimento de tais assuntos, sem a teologia? É aí que entra o valor e a  contribuição da teologia na formação do obreiro.

 

4. ATÉ QUE PONTO É IMPORTANTE PARA O OBREIRO CURSAR TEOLOGIA?

a) Já se ouviu, no púlpito - o que é de se lamentar - alguns pregadores afirmarem que os estudos teológicos são  desnecessários. Eles consideram que Deus dará a palavra; que é só abrir a boca. Tais colocações são equivocadas.

Temos que acabar com as desculpas de preguiçosos, que além de não se reciclarem, passam essa mensagem errada  para os seus discípulos/ouvintes. Não quero dizer que a chamada especial para o ministério é só para teólogos, pois

Deus chama qualquer um. Entretanto, quem é escolhido precisa crescer no conhecimento através do estudo, da pesquisa, da leitura de bons livros e de cursos em escolas bíblicas. O pregador não deve se limitar apenas em preparar belos sermões, mas deve adotar um método que contribua para o crescimento intelectual e espiritual da igreja. Observe isto:

* Quanto mais o obreiro se dedicar ao estudo, mais ele ampliará as dimensões do seu ministério.

* Quanto maior conhecimento ele tiver, maior variedade terá. Quanto mais habilidade, mais sucesso no trabalho  administrativo na pregação da Palavra. Quando Pedro disse “crescei na graça e no conhecimento” (2Pe 3.18), ele  deixou claro que o pregador só terra êxito se as duas coisas crescerem juntas.

b) É preciso equilíbrio! O conhecimento não pode ofuscar a espiritualidade do obreiro, mas servir de benefício na Obra do Senhor.

O crente e mui especialmente o pregador deve buscar as duas coisas - espiritualidade e intelectualidade - e saber conciliá-las. Muitos condenam o estudo teológico, alegando falta de tempo, dizendo que ficar em uma   sala se aula iria prejudicar a obra que precisa ser feita. Mas para quem quer algo, tudo é possível. É imprescindível organizar o tempo dedicado ao estudo, de tal forma que, na balança, o peso da intelectualidade e o da espiritualidade esteja bem equilibrado.

c) Importante: você conhece as 10 BEM AVENTURANÇAS DO OBREIRO? Ei-las:

1) Bem-aventurado O OBREIRO que sempre estuda e aprende mais. Sempre terá alimento novo e fresco para  seus ouvintes sem ter que sempre repetir as mesmas coisas.

2) Bem-aventurado O OBREIRO que dosa seus gestos e emoções. Não se cansará tão facilmente e atrairá mais  atenção para a mensagem da Palavra de Deus, do que para si mesmo.

3) Bem-aventurado O OBREIRO que no preparo e entrega de seus sermões, sempre depende da inspiração e do poder do Espírito Santo. Verá a benção do senhor na frutificação do seu ministério, em forma de salvação de almas e  edificação da Igreja.

4) Bem-aventurado O OBREIRO que sempre cuida do seu descanso físico e mental. Fazendo assim cuidará da  sua saúde e prolongará a sua vida pregando a Palavra de Deus. Mas preste atenção: isso não significa que ele se entregue à preguiça, dormindo de dia e descansando de noite.

5) Bem-aventurado O OBREIRO que para pregar a Palavra de Deus se prepara tanto diante dos homens como diante de Deus. Assim fazendo, cumprirá seu ministério de modo confiante, esperançoso e frutífero.

6) Bem-aventurado O OBREIRO que chega cedo à Casa de Deus. Fazendo assim estará dando um bom exemplo.

7) Bem-aventurado O OBREIRO que controla sua voz diante de um microfone. Assim fazendo conseguirá terminar seu sermão sem perdê-la, e o povo não virá a sofrer de surdez.

8) Bem-aventurado O OBREIRO que não se entrega à vaidade e ao orgulho, mas sim, humildemente se mantém  ao pez do Senhor, recebendo dele graça e unção para exercer seu ministério. Auditório algum suportará por muito  tempo um pregador arrogante e presunçoso.

9) Bem-aventurado O OBREIRO que fala pouco, controlando sua língua e sua mente. Será sempre convidado a  voltar aonde quer que pregue.

10) Bem-aventurado O OBREIRO cuja família o ajuda, obedecendo, orando, portando-se convenientemente e  cooperando em todos os sentidos, diante da igreja e diante do Senhor. Assim sendo, por certo obterá tranqüilidade,  sossego e confiança para cuidar do seu ministério.

 

CAPÍTULO VI  

O   OBREIRO   E   O   CIVISMO

1. UMA COLOCAÇÃO NECESSÁRIA.

A tendência natural do obreiro cristão de espiritualizar demasiadamente

a sua vida e as suas atividades, muitas vezes o tem alienado de realidades perfeitamente harmônicas com a vida de  obreiro e ministro de Cristo. Esta tendência lhe tem feito acreditar que não há porque dar provas dum autêntico patriota quando já está ocupado com a sublime tarefa de salvar e conservar almas. Desculpem- nos os que assim pensam, mas o que estão fazendo é dando prova de que lhe tem faltado a capacidade de estabelecer prioridades. Como  OBREIROS de Cristo a nossa responsabilidade prioritária insiste em vivermos para Ele e servi-lo fielmente enquanto vivermos; esta, porém, não é a única responsabilidade que temos. Temos outras responsabilidades, que não obstante menores, são importantíssimas, como por exemplo, os nossos deveres para com a Pátria. Evidentemente, somos  cidadãos dos céus, mas também somos cidadãos do Brasil. Assim sendo temos o dever de conhecer e obedecer às leis da nossa Pátria. Do obreiro cristão -neste caso o pastor- espera-se a iniciativa no sentido de que a sua respectiva  igreja possua uma Bandeira Nacional, para uso nas suas festividades, tais como: inaugurações, convenções, congressos, etc., ou para tê-la hasteada nos principais feriados nacionais, como sejam: 07 de Setembro, dia da Proclamação  da Independência; 21 de Abril, dia de Tiradentes; 15 de Novembro, dia da Proclamação da República; 19 de novembro, dia da Bandeira. Se o obreiro tem dificuldade para encontrar alguém que a confeccione no tamanho estabelecido  por Lei, pode encontrá-la à venda em livrarias, ou mesmo em lojas de materiais esportivos.

a) Quanto ao Hino Nacional, o ideal seria que todo obreiro cristão o conhecesse e soubesse cantá-lo, afinal de contas, é o hino da sua Pátria. O Hino Nacional ao ser cantado por civis deve ser cantado respeitosa e reverentemente sempre na posição de sentido e com a mão direita sobre o coração.

b) Quanto ao uso dos símbolos formados pelas Armas Nacionais e Selo Nacional, são de uso restrito às Forças Armadas e aos órgãos federais.

c) Quanto à Constituição Federal, dentre os livros que compões a biblioteca do obreiro cristão, não deveria faltar um exemplar da Constituição federal. Possuindo-a e lendo-a, o obreiro terá a necessária facilidade de consultá-la  e nela destacar os seus direitos e responsabilidade. Isto é importante principalmente para os obreiros que trabalham  em pequenas cidades do interior, onde muitas das vezes, alguém desautorizado faz-se de autoridade para tentar impedir a marcha do evangelho.

d) Quanto ao acato às Autoridades, o obreiro cristão tem o dever mínimo de conhecer os nomes do Presidente  da República, do Governador do seu Estado, e do Prefeito da sua cidade.

 

CAPÍTULO VII  

O   CUIDADO   COM   A   LINGUAGEM

1. UMA OBSERVAÇÃO IMPORTANTE.

Quanto melhor afinado estiver o instrumento, mais suave será a música que ele produzirá. Assim também acontece com o obreiro cristão: quanto melhor puder expressar a sua mensagem, mais valerá à pena ouvir o que ele diz. O obreiro deve saber que, para se desincumbir do ministério que Deus  lhe deu, é necessário que ele tenha não apenas boas intenções e zelo pela obra do Senhor; ele precisa, sobretudo,  realizar esta obra, dando para isso o melhor de si, o melhor de seus interesses, o melhor de seus talentos e o melhor  da sua inteligência. E, para canalizar tudo isto em benefício do reino de Deus, o obreiro precisa estar atento ao convite que a sabedoria faz – Pv 8.17 (ARC). Se o obreiro deseja se mostrar aprovado diante de Deus e dos homens, de  nada tendo do que se envergonhar é imprescindível que ele adquira toda a instrução possível e absorva o máximo do que os mestres e os livros possam lhe ensinar; extraindo deles todo o conhecimento possível, e com eles se ocupando  todo o tempo disponível. O obreiro deve se esforçar para aprender tudo o que puder, porque a falta de instrução pode  ser um tropeço no exercício do ministério até mesmo dos mais santos homens de Deus. Vejamos:

a) O uso correto da gramática. O fato do obreiro não possuir um bom nível de escolaridade, não deve se constituir motivo para que ele se dê ao descuido e até ao abandono da sua cultura. Isto é grave no ministério. O obreiro  pode achar que já é tarde demais para aprender determinados princípios de linguajem? Pelo contrário, ele deve procurar de alguma forma compensar o tempo perdido lendo bons livros, jornais e revistas, pois em geral o hábito da  leitura constante gera maior habilidade e segurança no falar. Além da necessidade de cultivar o hábito da leitura, não  deve faltar na biblioteca do obreiro um bom compêndio (resumo... síntese/composição) de gramática, que podem ser  encontrados por preços módicos nas livrarias que vendem material didático do Ministério da Educação e Cultura

(MEC). Lembre-se que o conhecimento de gramática não faz mal a ninguém! Por não observar determinados princípios quanto à linguagem, muitos dos nossos obreiros estão sujeitos àquela horrível troca de “L” por “R” e outros  erros de pronúncia, acarretando danos ao seu próprio ministério, além de muitas outras impropriedades lingüísticas, que podem ser cometidas no púlpito e fora dele, as quais correm por conta do obreiro. Ele é quem tem que cuidar  disso.

Conta-se de certa jovem que poderia se converter porque parecia estar impressionada com o discurso do obreiro. Desagradou-lhe, porém, o seu modo de pronunciar certas palavras, suas constantes omissões de letras e trocas de  outras, bem como outros erros de construção gramatical como fazem os indoutos. Enquanto isto, a sua atenção foi  desviada da verdade para os erros de linguagem do pregador. Lamentável!

b) Uma desculpa descabida. Talvez você diga que tenha conhecido algum obreiro que falava sem nenhum cuidado com a gramática e que, entretanto, teve sucesso no seu ministério... Pois bem, esta desculpa torna-se injustificável quando você atinar para o fato de que o povo do tempo daquele obreiro também ignorava a gramática, de modo que isso não tinha muita importância. Agora, porém, quando todos freqüentam a escola, se vêm nos ouvir, será  lastimável se a mente deles for desviada das verdades solenes em que gostaríamos de fazê-lo pensar, só por estarmos usando uma linguagem descuidada e inculta. Sabemos que mesmo uma pessoa com pouca instrução pode receber a  benção de Deus; mas a sabedoria nos diz que não devemos permitir que a nossa falta de instrução viesse impedir o  evangelho de abençoar os homens. O OBREIRO APROVADO é um homem livre de inibições, podendo, portanto,  manejar bem a palavra da verdade - 2Tm 2.15; Ef 6.17.

 

CAPÍTULO VIII  

O   QUE   O   OBREIRO   DEVE   EVITAR?

Observação: reconhecemos que muitas coisas devem ser evitadas. No entanto, por exigüidade (tempo e tamanho desta apostila)  de espaço, achamos por bem destacar apenas aquelas principais coisas que o obreiro deve evitar, se é que não quer ser taxado de

“medíocre (que não é bom nem mau; sem relevo, mas vulgar)” quanto à cultura, por aqueles que lhe ouvem principalmente enquanto está de posse do púlpito. Ei-las:

1. CACOETES E GESTOS EXTRAVAGANTES.

a) Evitar demasiada afetação da voz, use distância no microfone! Serve para entoar bem sua voz.

b) Evitar o demasiado uso do lenço para enxugar o suor do rosto, hoje esta na moda da toalhinhas!  ou a saliva presa aos lábios, escorrendo ao microfone, chapiscando o rosto de quem recebe orações.

c) Evitar o posicionamento indiscreto das mãos, em horas de orações por imposição de mãos, um lembrete. (uma missionária estava ungindo o úteros das irmãs!! Como? Com óleo na ponta do dedo introduzindo-o ao útero!, e um missionário apareceu ungindo órgãos genitais de quem queria ter filhos! Parece que já vi de tudo mesmo)

d) Evitar fazer da mensagem que prega uma armadilha para os seus ouvintes.

e) Evitar truques em forma de gracejos ante a seus ouvintes. Exemplo: se Jesus vier hoje, os irmãos ficarão alegres? (...só para ver se a congregação responderá “ficaremos”), então o pregador dirá: “pois eu subirei alegre”.

f) Evitar bater no púlpito com as mãos ou com a Bíblia.

g) Evitar dar as costas para a multidão, constante e demoradamente como quem está conversando com os demais obreiros que estão sentados no púlpito sem pedir licencia!.

h) Evitar apontar para o céu quando estiver falando sobre o inferno que é para baixo, e vice e versa.

i) Evitar apontar o dedo em direção de pessoas da congregação, principalmente daqueles que estão sentados ao púlpito, fazendo-os  de personagens das ilustrações que porventura venha a usar. Isto às vezes tem deixado à pessoa a quem se dirige, em terrível situação. Conta-se de certo obreiro que enquanto pregava sobre a conversa que o Senhor  teve com Satanás a respeito da pessoa de Jó (Jó 1,2), todas as vezes que queria enfatizar as palavras do Senhor a  Satanás, apontava o dedo bem no nariz de outro obreiro sentado ao púlpito ao seu lado, e falava como se fosse o Senhor, enquanto que aquele outro obreiro era colocado no papel de Satanás. Quando a congregação descobriu o que  estava acontecendo, começou a sorrir, deixando o obreiro em difícil situação.

2. NOMINAÇÕES TROCADAS (ERRADAS) SOBRE “LIVROS” E “EPÍSTOLAS”.                                                                 a) Tem se tornado muito comum se ouvir pregadores se referindo a livros do Antigo Testamento, como por exemplo: 1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis, e 1 e 2 Crônicas, usando o ordinal “primeira” ou “segunda”, quando o correto é  “primeiro” e “segundo”, já que se refere a livros mesmos e não a epístolas como as do Novo Testamento. (Ex.: primeiro Samuel, Segundo Crônicas, etc., etc.).

b) O mesmo acontece com relação às epístolas, como sejam 1 e 2 Coríntios, 1 e 2 Tessalonicenses, 1 e 2 Timóteo,  1 e 2 Pedro, e 1, 2 e 3 João. O correto não é “Primeiro” Coríntios, “Segundo” Tessalonicenses, ou “Terceiro” João;  mas “Primeira aos Coríntios”, “Segunda aos Tessalonicenses”, e “Terceira de João”; já que se refere a epístolas ou cartas, especificamente, e não a livros.   (A senha é a seguinte, em todo o novo testamento o som é feminino e em todo o velho testamento o som é masculino!  Outro trocadilho esta em dizer, Deus falou no novo testamento ou Jesus falou no Novo Testamento! Veja Hb. 1.1)

3. O PROBLEMA DAS DÍVIDAS.

a) Muitos que aparentavam serem bons obreiros naufragaram devido à incapacidade de administrar suas finanças. 

Uns tornaram-se avarentos, fazendo da aquisição do dinheiro a razão maior da sua vida, enquanto que outros se aproveitando do crédito fácil que o comércio lhes oferecia, contraíram dívidas além das suas possibilidades. O crédito  do homem é como um pântano em que ele pode submergir e perecer facilmente. Por ignorar isso há pessoas que  parecem intoxicadas ou anestesiadas quando começam a comprar a crédito, que de tão cheios de dívidas só acordam  quando informados que seus títulos foram protestados ou já têm os seus nomes na lista negra do serviço de proteção  ao crédito. Todos nós estamos sujeitos a isto, quer queiramos ou não; somos parte dessa sociedade de consumo. Porém, para o bem do obreiro e também da igreja à qual serve, o ideal seria que o obreiro evitasse comprar a crédito, ou que, nunca comprasse além das suas reais possibilidades de pagar.

4. VÍCIO DE LINGUAGEM.

a) Evitar proferir as expressões “glória a Jesus” e “aleluia”, ou glória glória glória glória  e aleluia aleluia aleluia aleluia aleluia aleluia  ou amem amem amem amem a cada minuto da sua mensagem;  isto lhe parece  prova de espiritualidade? Ou falta de palavras? Com exceção de um momento de AVIVAMENTO! Para seus ouvintes vai parecer que não tem outra coisa para dizer. Estas expressões, marcas da mensagem genuinamente pentecostal, SÃO BELAS, mas quando ditas no momento apropriado, como expressão de adoração a Deus, saídas do nosso espírito e não por uma questão de costume. Cá entre nós, o cônjuge é a pessoa certa de cuidar disso em nós! Quem em nosso meio fez isso e não foi criticado! : você já viu alguma coisa deste tipo? Pois eu, já! Lembre-se de um preletor e não preleitor! Que em 50 minutos de sua mensagem, disse mais de 120  (cento e vinte) amem aleluia; glória...; louvado...; etc.

b) Evitar no final da oração dizer: “... em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”; pois em nenhum lugar da  Escrituras somos ensinados a orar em nome da Trindade, mas sim, em nome de Jesus. Se alguém pede algo em nome  da Trindade, a quem está pedindo? Pense nisso! São questões teológicas!

 

CAPÍTULO IX  

O   OBREIRO   E   A   SUA  CULTURA                                                                                                                     Observação: vivemos num mundo de constantes mutações. Aquilo que até há pouco tempo era moda do dia, hoje se tornou simplesmente obsoleto (que caiu em desuso; antiquado). Evidentemente isto envolve fatos que o obreiro  em Cristo precisa encarar realisticamente. Observe o seguinte:

1. CHOQUE CULTURAL.

a) Em decorrência da constante mudança de valores culturais, grande parcela do ministério da nossa Igreja no Brasil, tem sofrido grande impacto diante das constantes exigências de mudanças na sua forma de pensar e de agir,  quanto aos valores culturais. Este estado de coisas tem se mostrado mais conflitantes porque nos tem sido difícil admitir que ainda que a igreja continue a mesma, os tempos mudaram. Até a poucos anos, quando a capacidade de  pesquisa nos era limitado pela natural falta de recursos, quando só pessoas reconhecidamente ricas podiam prover  recurso universitário a seus filhos, era fácil dizer simplesmente que Jesus Cristo salva, cura e batiza com o Espírito  Santo, e ter certeza de que a congregação aceitava pacificamente o que lhe dizíamos; hoje, porém, devido às próprias  exigências do tempo em que vivemos – inclusive com o arrojado desenvolvimento dos meios de comunicação, muitos dos membros de nossas igrejas ouvem o que pregamos, contudo inevitavelmente perguntam: “COMO?”; “ONDE?”;  “QUANDO?”; “POR QUE?”. Devido o despreparo para responder a tais perguntas, muitos dos nossos obreiros tem sofrido sérios problemas de complexo que os têm indisposto para o cumprimento do ministério na sua  plenitude.

2. TEMOS DE MUDAR (?!).

a) Em geral a palavra “mudança” infunde certo temor em nossos obreiros, principalmente nos mais idosos, porque associada a esta palavra sempre vem à necessidade de indagar: mudar para que? Para melhor, ou para pior? Como a maioria das mudanças que conhecemos hoje, em diferentes áreas da vida, nem sempre são para melhor, os  nossos obreiros mais antigos em demonstração de zelo, tem razão para vacilar diante de qualquer alegada necessidade de mudança!

b) Mas, em que mudar? Reconhecemos a necessidade de mudança na nossa maneira de agir quanto à cultura boa e sadia. Não estamos propondo uma mudança indiscriminada como forma de condenação do passado. Não é isto  o que desejamos; estamos certos que cada obreiro do passado, com ou sem cultura foi usado por Deus para a promoção do reino dos céus. Também não estamos propondo mudança nas bases e estrutura da igreja. Por estar fundamentada em Jesus Cristo, a Igreja é imutável. Esta mudança proposta consiste em saber que jamais alcançaremos esta geração sem que estejamos aparelhados espiritual e culturalmente. Aumentar os nossos conhecimentos de sorte que estejamos mais bem qualificados para o cumprimento do ministério que Deus nos deu, não é a mesma coisa que  mudar a Igreja. Se não soubermos submeter os nossos conhecimentos a Cristo, podemos estar certos que dificilmente  saberemos submeter-lhe o nosso temperamento, o nosso dinheiro e até mesmo as nossas fraquezas. Se formos porta-vozes da maior mensagem que o homem jamais ouviu, é necessário que tenhamos a melhor maneira de comunicá-la  aos homens. Se os ensinos e filosofias que se nos opõem tem em homens da mais refinada cultura os seus principais  apóstolos, por que temos nós de fazer a obra de Deus com apenas uma pequena parcela da nossa inteligência, e ainda  assim admitir que quanto menos cultos formos mais usados seremos por Deus?

* O obreiro cristão, particularmente O PASTOR duma igreja, não deve interromper sua carreira ministerial para

fazer um curso universitário achando que só assim poderá ser mais útil ao trabalho de Deus. Nesse caso seria preferível que em vez de ser um elemento formado, o obreiro fosse simplesmente melhor informado. Para tanto se requer  que O OBREIRO CRISTÃO, além de habitual estudante da sua Bíblia, seja amante da boa literatura evangélica, e  sempre que possível leia outro tipo de literatura que saiba venha ser útil no desempenho do seu ministério.

c) Em suma. O que se quer é que O OBREIRO desperte em si a consciência da necessidade de melhorar os seus  conhecimentos; pois, não obstante a utilidade da cultura, o obreiro cristão deve adquiri-la com modéstia. E, neste  particular, aconselha-nos o apóstolo Paulo ao seguinte: “... digo a cada um dentre vós que não saiba mais do que  convém saber, mas que saiba com temperança, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um” (Rm 12.3.

3. A BIBLIOTECA DO OBREIRO.

a) Um dos maiores benefícios da biblioteca na igreja é ajudar o obreiro. Se ela não fosse útil para mais ninguém, seria justificada pelo fato de ser utilizada pelo pastor, pois é ele quem instrui a igreja, que a orienta e ajuda no planejamento de suas atividades. Sem o preparo com as novas idéias que os livros suscitam (fazem nascer; aparecer) o  obreiro não pode desempenhar a sua tarefa eficazmente. Há obreiros que se sentem frustrados porque não têm condições de adquirir livros indispensáveis ao seu preparo. Sem dúvida. A igreja é beneficiada quando o obreiro estuda e  tem condições de adquirir conhecimento através da leitura. Há igrejas que exigem o tempo integral do seu pastor,  mas não lhe dão condições para que o empregue da melhor maneira. Muitos obreiros têm necessidade de comprar  livros, mas não estão em condições financeiras e, às vezes, não se sentem à vontade para solicitar que a igreja os  compre. Este problema pode ser solucionado com a organização de uma biblioteca. O pastor precisa desta fonte de  pesquisa. Além do mais, a biblioteca é um patrimônio da igreja.

b) O surgimento da biblioteca do Obreiro. Durante muitas décadas, fomos ensinados a desprezar qualquer tipo de literatura que não fosse propriamente a Bíblia mesma, não importando quão bíblica se dissesse que essa literatura  era. Nesse zelo, muitos obreiros aprenderam que era falta de fé e espiritualidade ler qualquer outra literatura que não  fosse a Bíblia. Somente nas últimas décadas é que as igrejas e seus líderes começaram a se interessar pela literatura  evangélica de um modo geral, inclusive recomendando que os crentes se dediquem à leitura da literatura comprova- claramente edificante. Antes, o obreiro que possuísse mesmo que fosse uma pequena biblioteca, corria o risco de ser  admirado ou mesmo tachado de “crente modernista”; isto ocorria por ser raro um obreiro possuir uma biblioteca.

Hoje, porém, raro é o obreiro que não tenha pelo menos meia dúzia de bons livros, uma assinatura de uma revista ou  de um jornal evangélico.

c) Incentivo bíblico à biblioteca. O apóstolo Paulo, o mais culto dos escritores do Novo Testamento, estava encarcerado em Roma aguardando o momento do seu martírio, quando escreveu a seu fiel companheiro no ministério

Timóteo: “Quando vieres, traze a capa que deixei em Trôade, em casa de Carpo, bem como os livros, especialmente  os pergaminhos” (2Tm 4.13). A opinião mais comum entre os mais abalizados comentadores da Bíblia, é que os

“pergaminhos” aos quais Paulo se refere, eram manuscritos de livros do Antigo Testamento.

* Todo OBREIRO deve ter uma boa biblioteca. Não há dúvida de que os nossos obreiros sempre estão ocupados

com as lides do ministério, de sorte que nem sempre podem fazer aquilo que gostariam; porém, se formarem o hábito da leitura descobrirão que mesmo quando não se tem um horário especial para os livros, mesmo assim ainda é  possível ler seja sentado à mesa enquanto aguarda a refeição e até mesmo viajando de ônibus ou de avião. Há sempre  tempo para fazer aquilo que se quer; portanto, o obreiro pode e deve possuir uma boa biblioteca.

4. DICIONÁRIO

a) Procure não esquecer quando estudar a Bíblia, em ter ao lado um dicionário da língua portuguesa, pois muitas palavras obscuras poderão ser esclarecidas através de um bom dicionário. Deus fala pela Palavra e importa que tenhamos conhecimento para melhor entendê-la, sem confundir letra (Lei de Moisés, que mata...) com letra (conhecimento). A própria Palavra nos exorta para não sermos ignorantes (sem conhecimento). Vejamos:

* A ignorância é uma fraqueza - Hb 5.1,2.

* A ignorância é vista como irracionalidade (falta de raciocínio ou de razão) - Sl 73.22.

* O ignorante critica por não conhecer - 2Pe 2.12; 3.16.

b) O OBREIRO deve se livrar da ignorância.  A Palavra também exorta o obreiro a estar preparado para defender  a nossa esperança (apresentar a razão da fé) - 1Pe 3.15; Hb 10.23.

 

CAPÍTULO X  

ÉTICA   CRISTÃ

1. QUANTO À ÉTICA MINISTERIAL.

a) Ética é a ciência dos deveres do homem; uma ciência que ensina como proceder na sociedade. A ética vem a  ser, pois, um código de regras ou princípios morais que regem a conduta, considerando as ações dos homens com  referências à sua justiça ou injustiça, tendência ao bem ou ao mal. Tomada como disciplina de ordem puramente humana, a ética é um ramo da Filosofia, porque examina e investiga uma parte da experiência humana, a que concerne à vontade responsável e à conduta moral.

Atualmente, quase todas as profissões seculares dispõem de um código de ética profissional, com vistas a orientar o comportamento de seus associados. Que diremos do Ministério

Evangélico? Que diremos das santas normas reveladas nas Escrituras e fundamentadas no caráter santo do Senhor?

O ministro de Deus tem de “orientar” sua vida de tal modo que “não se torne causa de tropeço nem para judeus, nem   para a Igreja de Deus” (1Co 10.32). Portanto, o ministro do Evangelho não pode fugir à ética, sob pena de cometer   falhas irreparáveis que, acumuladas ao longo dos anos, podem comprometer seriamente seu ministério. Não temos a   pretensão de estabelecer princípios ou normas próprias ou meramente humanas, antes, nosso alvo é mostrar o que   diz a Bíblia, com o objetivo de ajudar nossos futuros ministros.

 

2. QUANTO À APARÊNCIA PESSOAL.

a) Na Velha Aliança os sacerdotes vestiam-se com pompa, inclusive com roupas especiais, de acordo com o dia de festa (Lv 8.7-13). Era uma exigência divina. Embora no Novo Testamento não haja qualquer referência ao traje do ministro, temos certeza de que o zelo de Deus concernente a seus servos determina que os ministros se trajem   com decência, elegância e discrição.

* O ministro tem o dever de apresentar-se bem vestido em todas as ocasiões, a fim de evitar expor-se ao ridículo.

O uso de cores extravagantes e roupas completamente fora de época não é adequado ao ministro. Cá entre nós: você  já viu algo assim? Eu, já, infelizmente! Um dos obreiros estava trajando cores berrantes (de cor muito viva, intensa)  e díspares (desigual, diferente, dessemelhante).

Outro estava usando calça preta, paletó preto, camisa preta e gravata   preta. Afinal, então por que usar gravata, se ela nem aparece? Será que o tal obreiro é da parte preta?...

* Faz parte da indumentária e deve requerer certo cuidado ao ministro o uso de sapatos limpos e engraxados (sapatos sujos dão idéia de relaxamento). Por outro lado, o ministro deve apresentar-se sempre com barba feita, cabelos   cortados, unhas limpas, etc. Não pode descuidar-se com a higiene pessoal.

b) É comum o ministro participar de longas reuniões durante o dia, inclusive em lugares quentes. Nesse caso deve  tomar tantos banhos quantos forem necessários e trocar de roupa para evitar mau odor; deve escovar os dentes após   as refeições para evitar o mau hálito.

c) O ministro é uma autoridade na comunidade onde vive e representa a igreja à qual serve; sua aparência pessoal, de algum modo, reflete a aparência de seu povo. Não é bom esquecer que o traje está relacionado com o meio  ambiente e o ministro não deve exagerar em usar roupas caras e de grande luxo em lugares humildes. Pode humilhar,  ou, pelo menos, constranger as pessoas (...que não têm melhores recursos...). Isto é uma questão de bom-senso.

 

3. QUANTO À LINGUAGEM SÃ.

a) É determinação do velho e mestre apóstolo Paulo, para que seu discípulo Timóteo se tornasse um padrão na  maneira de conversar. Aliás, é bom que fique claro o que envolve este aspecto do comportamento humano, conforme   vemos:

* Totalidade da voz. O ministro deve moderar sua voz para que não fale gritando, nem fale tão baixo que seja difícil ouvi-lo. Falar alto demais pode parecer exaltação, falta de convicção do que se fala, ou até mesmo falta de educação.

* Vocabulário. O vocabulário do pastor não deve ser recheado de gírias e palavras obscenas (Ef 5.3; Sl 34.13; Pv

13.3; 21.23). Durante a pregação, devemos ter cuidado para não usar palavras “pesadas”, ou então palavras incompreensíveis aos ouvintes. O vocabulário deve ser de acordo com o auditório, porém, é sempre preferível usar um   vocabulário simples para ser compreendido.

 

4. QUANTO AOS COMPROMISSOS.

a) O obreiro tem um compromisso inalienável com a verdade. A Bíblia recomenda que o servo de Deus seja de  “uma só palavra” e de “um só falar” - 1Tm 3.8; Mt 5.37. A mentira não tem grau. Alguns querem desculpar-se que  disseram uma “mentirinha” ou então que foi uma “mentira inofensiva (santa?)”. Toda mentira desvaloriza a pessoa   humana, logo, o obreiro que usa de mentiras estará se depreciando diante de seu povo.  Já viu alguém ser disciplinado por mentir? E é filho do diabo! Sabia? Concorda?

* O obreiro deve ter cuidado com seus compromissos, no trato, nas agendas!nas programações, se alguém pedir ao meu superior se eu sou fiel nas minhas agendas e ele disser, ...bem aqui na nossa igreja não o é... não sei ai! Qual será o nível de confiança a este obreiro?  Ao empenhar sua palavra, ele deve fazer todo o possível para cumprir o prometido, mesmo com prejuízo. Muitas pessoas se escandalizam ou rejeitam o Evangelho porque fizeram tratos com “Obreiros” e depois estes negaram a cumpri-los (Pv 6.12,17; 19.5; Zc 8.16; 2 Co 13.8). dizem que Fernando e sorocaba (dupla sertaneja) já foram evangélicos e em uma certa entrevistas o reporte perguntou ...porque vocês deixaram o evangelho? A resposta, ....temos monte de cheques de pastores que tratou e não cumpriu conosco! Não serve coma razão para deixar a DEUS, mas é um péssimo exemplo!

* Dívidas são compromissos. O texto de Romanos 13.8, segundo a melhor interpretação, não proíbe tomar emprestado, mas sim faltar com o pagamento ou contrato. Isso demonstra falta de amor para com aquele que está sofrendo o prejuízo, e o Cristão tem o dever de amar seus semelhantes (Rm 12.10; 13.8-10).

 

5. QUANTO AO AMOR E RESPEITO, DEVIDO AO COLEGA.

a) Em virtude do conhecimento da Palavra de Deus que possuem os ministros, e da necessidade de entrosamento nas convenções ou ministérios, na dependência mútua, devem ter mais cuidado no relacionamento interpessoal, para   que se evite o desgaste da imagem dos colegas de ministério diante do rebanho, ou da família! . O amor e o respeito entre os obreiros deve   ser o primeiro exemplo a ser recebido pelos filhos e rebanho do Senhor. Infelizmente, nem sempre isso acontece. O amor   entre os ministros deve expressar-se na ajuda mútua e no desejo espontâneo e sincero de ver o progresso do seu colega de ministério, as suas decadências devem serem analisadas diante de cada situações e deixadas para quem DEUS colocou sobre este serviço!.

 

CAPÍTULO XI  

O   OBREIRO   E  OS   SEUS  “ COMPANHEIROS”

 

Observação: Valorize seus companheiros antes durantes e depois que estiverem juntos. Todo OBREIRO deve compreender que ele é um entre outros OBREIROS do Senhor e que são iguais aos olhos de Deus, e que todos os obreiros são cooperadores juntos com Deus. E que quem fala de outros fala aos outros! Veja o que Paulo explicou em  1Co 3.8,9! A igreja e seus membros vêem os obreiros como um; todos iguais perante Deus. Portanto, é importante  que se analise o seguinte capitulo:

 

1. A UNIDADE ENTRE OS COMPANHEIROS.

a) Todos os obreiros são chamados pelo mesmo Senhor, para o mesmo ofício, para o mesmo trabalho, para servir  ao mesmo Deus na mesma Igreja. Por isso, deve haver a mesma unidade entre os obreiros.

O trabalho daquele que planta não pode ser feito   sem o trabalho daquele que rega. Os obreiros não podem ser rivais, trabalhando um contra o outro. São plantadores e regadores, plantando e regando vidas para Deus. É Deus quem chama e coloca o obreiro no ministério e o usa conforme a sua vontade. Se a igreja e seus crentes incitam ou jogam você contra os companheiros eles estão indos de  encontro com o propósito tanto do evangelho quanto da Igreja. O pregador Geisel Gomes disse, “... o único exercito que deixa o inimigo e guerreia até matar os amigos chama-se IGREJA” nem os animais agride sua espécie!

2. EVITAR CIÚME ENTRE OS COMPANHEIROS.

a) O obreiro é responsável pessoalmente perante Deus e será recompensado pelo que faz, e não pelo que outro companheiro faz. Use os seus próprios dons; não tente usar os dons de outros ou mesmo desejar ser como outro companheiro. Isso é pecado de emulações! Deus lhe deu dons especiais para propósitos específicos, para realizar tarefas específicas enquanto você está no mundo. Portanto, procure diligentemente usar seus dons como Deus deseja. Na verdade, você será recompensado por quão bem usa seus dons. Tua tarefa não é tentar ser como outro obreiro ou fazer o que os outros  fazem. Tua tarefa é ser o que Deus chamou para “ser e fazer” com os dons que Ele te deu.

* A chave é que você será julgado pelo teu trabalho e não pelo que os homens consideram sucesso - Mt 25.22,23; 1 Pe 4.11.

 

3. TRABALHAR JUNTOS.                                                                                                                                                      Lembra do Boi e do Jumento?

a) Os obreiros são cooperadores de Deus e por isso devem trabalhar juntos. Portanto, a preocupação do Obreiro  não deve ser o que os homens pensam e querem. Sua missão é servir ao lado de Deus - 2Co 6.1. Trabalhe com Deus,  cumprindo a vontade Dele e fazendo o que Ele deseja que seja feito. Agora, saiba que todos os obreiros são enviados  para trabalhar numa única seara, a do Senhor - Mt 9.37,38.

4. EVITAR JULGAR OS COMPANHEIROS.

a) Deixe que Deus faça o julgamento dos demais companheiros. Você, como um obreiro, tem a tarefa de lidar  com as pessoas e seus erros... Na verdade, você está envolvido com as pessoas, lidando com suas fraquezas e firmezas, seus pecados e virtudes.

Principalmente os itinerantes, sabem tudo dos outros campos, deixam á!!!

Por causa disso, você muitas vezes é tentado fazer julgamento das pessoas; você é tentado a considerar alguns, como pessoas fracas e evasivas e outras como fortes e decididas. Isto também é particularmente verdadeiro se você vê e ouve sobre as fraquezas dos seus companheiros.

Mas o julgamento deve ser deixado  para Deus, porque somente Ele conhece toda a verdade sobre uma pessoa. Só Deus pode julgar. Por isso, você precisa estar absolutamente certo que as acusações contra um companheiro são verdadeiras antes de corrigi-lo.

Em seguida, adote as instruções da Bíblia quanto ao tratamento de acusações contra obreiros, de acordo com dois sábios e  oportunos conselhos:

* Primeiro. Precisa-se de duas - preferencialmente três- testemunhas válidas. Estas testemunhas têm que comparecer perante você e colocar as acusações por escrito ou mesmo estarem prontos a ficar diante do acusado - 1Tm  5.19,20

* Segundo. Como ministro de Cristo, você tem que ir até o acusado e contar-lhe a acusação. Se ele ouve e se arrepende, então é restaurado. Se ele nega as acusações ou não ouve, então você leva um ou dois outros companheiros  com você e interroga-o com firmeza. Se ele ainda assim negar ser culpado ou não se arrepender, um terceiro passo  deve ser tomado.

* Deve ser dito à igreja. Isto significa comparecer perante todos e ser enfrentado com firmeza. As palavras “perante todos” não significa que deve se jogar mais lenha na fogueira para inflamar crentes imaturos e carnais dentro da igreja. Deve haver um equilíbrio entre a necessidade de disciplina e não deixar que os erros permaneçam na igreja

- Mt 18.15-17. Observe que o ponto da disciplina é a correção do obreiro em pecado e a prevenção para que outros não cometam o mesmo: que temam a exposição e o embaraço. Atenção! Certo sábio conselheiro disse o seguinte:

“É possível até mesmo para um ministro consagrado, separado, ungido por Deus cometer pecado. É possível mesmo  para aqueles que vivem muito próximo do coração de Deus descuidar e cometer pecado que traga vergonha e desgraça para a igreja.

Mas, não acusamos um ministro a menos que existam duas ou mais testemunhas para testificar  que a acusação é um fato verdadeiro. Jamais podemos divulgar o que ouvimos sobre um ministro, presbítero, diácono, um professor de Escola Dominical ou qualquer outro líder. Se ouvirmos  relatórios maldosos, devemos investigar de maneira correta, através das pessoas certas e sem dúvidas; não podemos discutir a situação com incrédulos”.

 

CAPÍTULO XII  

O   BÊ-Á-BÁ   PARA   O   ASPIRANTE   AO   MINISTÉRIO

Podem parecer desnecessário!

1. ACENOS.

a) dentro da Igreja, quando aceno com as mãos para cumprimentar, veja se não se torna um apontar mundano! Ou chamar alguém, pois quem assim proceder estará atraindo toda a atenção para si e não para Deus. Quem deve ser o centro de todo o culto?

2. AUSÊNCIA  no PÚLPITO.

a) O obreiro não deve deixar o púlpito durante uma reunião (salvo ao contrário por força maior), despertando curiosidade à Igreja, dando muita importância a si mesmo e causando expectativa. Ao subir ao púlpito só deve descer  no final da cerimônia, a não ser em caso ou circunstância que possa justificar.

3. ALTERAÇÃO DA VOZ.

a) Ao falar com alguém no púlpito não grite! Baixe o tom no Maximo! Não ascene com o dedo ao falar de alguém!  E tão pouco mude tua voz. Toda e qualquer reação deve ser reduzida, isto é, você  nunca de oportunidade de murmuração! ...estava falando de mim! Ou  ...ei olha estava falando de você para Ele. O Espírito Santo age por Si só e nos usa como vasos Seus. Você conhece alguém tentando mudar essa ordem? Deus nos guarde!

4. BOAS MANEIRAS.

a) O obreiro deve crescer na observação de pequenos detalhes como estes para, depois, ser fiel no muito. Se falharmos nas  pequenas coisas, cairemos na realidade do ditado popular que diz: por onde passa um boi, passa uma boiada. A observância das regras, que norteiam o modo de vida cristão, fatalmente trará mais respeito para com a obra divina na  face da terra.

b) Quanto mais zeloso - sem ser fanático - mais abençoado por Deus o obreiro será recebendo condições pela  graça do Senhor, de passar à frente suas experiências que resultam em bênçãos em função de seu temor expresso em  seu modo de vida. Coisa da alma!

5. MODOS e POSTURA

a) Não cruze as pernas no púlpito; procure sentar com postura. Lembre-se que Deus nos observa em tudo - Is 37.28.

6. CRUZAMENTO DE PERNAS tanto para masculino como para feminino!

 As pernas cruzadas, indicam a possível existência de uma atitude negativa ou defensiva. A princípio, o propósito de  cruzar as pernas da a intenção de  tentativa de proteger a zona genital. O cruzamento de pernas assinala uma atitude mais negativa, terá que tomar cuidado quando se interpretam os gestos de cruzar as pernas de uma mulher, pois muitas foram ensinadas que "assim se sentam as damas" porem,  deve se evitar ou fazê-lo descentemente, Há duas maneiras fundamentais de cruzar as pernas estando sentado: as mulheres o cruzamento padrão e aos homens o cruzamento em que as pernas desenham um 4. Ou de maneira a passar rasteiras em que ando no ambiente!

 

7. COCHICHO.

a) É comum vermos (em algumas igrejas) pessoas cochicharem com obreiros no púlpito e, em seguida caminharem no templo levando consigo os olhares curiosos da platéia, desviando a atenção de todos que ficam na expectativa de algum fato extra-culto, quando for o caso espere um pouco como se nada aconteceu em meio aquela conversa e depois va executar o pedido. Isto é precaução!

* O OBREIRO deve se manter de maneira digna, pois todos da nave do templo se voltam ao púlpito onde deve  residir o exemplo de temor e respeito.

8. COOPERADORES.

a) Estes não devem (quando não estiverem no púlpito), formar rodinhas antes ou durante a realização de uma cerimônia.

O ideal é que somente uma pessoa fique em cada porta do templo, e, mesmo assim, quando for útil. Devem se portar  de forma digna; serem  atenciosos, sempre olhando para o pastor, entendendo-o; orando e vigiando; com atenção  voltada tanto ao desenrolar do culto como à chegada de visitas.

b) As visitas devem ser apresentadas ao dirigente, após o cooperador tomar seus nomes e todas as informações, anotando-as em letras legíveis, discretamente. A propósito: qual o significado da palavra “cooperador”?

9. CUIDADOS BÁSICOS AO FALAR EM PÚLPITO.

 SAGRADO  PÚLPITO.

a) Não troque conversa no púlpito e mesmo no templo, principalmente sobre coisas particulares (salvo em alguma circunstância que possa justificar...). Espere o final do culto, desça do púlpito e vá tratar daquilo que é meramente humano fora do templo.

O PÚLPITO.

a) O púlpito deve ser temido e respeitado como um lugar sagrado, onde somente santificados (separados) ao Senhor devem tomar parte. O local não deve ser vulgarizado com a presença de outros que não sejam OBREIROS do  Senhor como políticos etc.

b) Do púlpito, não devem participar políticos, sejam eles evangélicos ou não (salvo algum se for obreiro...).

a) Não falar sem paletó ou gravata é medidas de preservação mas não de obrigação (salvo que esteja autorizado para assim proceder). É falta de respeito ao público ou à igreja tirar o paletó enquanto prega (salvo que esteja autorizado para assim proceder). Usá-lo é um costume que expressa  ética e respeito, tira-lo e falta destes !E tem se tornado charme!.

* Não se deve vestir o paletó no púlpito com o culto em funcionamento. Entre já devidamente trajado, demonstrando todo respeito. Lembre-se: a Igreja não é nossa casa, mas a casa de Deus.

*Abotoar o paletó  ou usá-lo aberto, salvo em circunstâncias ao contrário).

b) Não levantar ou arrumar as calças ou camisa ou cabelos.

dc) Não gesticular com exagero. O exagero de expressões e gesticulações causa nervosismo à platéia.

d) Distribuir o olhar. Não olhe somente numa direção, como por exemplo: para a Bíblia  da impreção que esta despreparado para uma oportunidade  tempo todo, salvo o responsável pela reunião!  por as pernas cruzadas ou para cima, ou por  para  debaixo da cadeira, ou estica-las para frente ou ao pior de tudo, só para o um lado. Deve ter uma visão ampla de  tudo.

e)Quando falar pessoalmente com outra pessoa, olhe em direção ao seu rosto, isto é, em seus olhos. Seja objetivo  e demonstre sinceridade e segurança. Veja como tem valor o olhar: Aristóteles Onassis usava óculos escuros para seus entendimentos comerciais a fim que seus olhos não revelassem seus pensamentos; O olhar de negócio;  O olhar social; O olhar íntimo e As olhadas de esguelha

10. AOS DIÁCONOS.

a) Estes não devem se mover de um lado para outro com rapidez,  chamando a atenção para si. É impossível prestar adoração  ao Senhor, com pessoas se movendo, correndo na nave do templo ou lugar onde se adora. Em regra geral, nota-se a falta de  temor quando um obreiro toma justamente caminhos dentro do culto, que lhe dão notoriedade entre os fiéis.  Lembre-se disto: “Convém que ele cresça e que eu diminua” (Jo 3.30). Um dos casos notados é a entrega de correspondência  ou envelopes, em pleno culto.

* Obreiros (Diáconos e Cooperadores) usam da reunião, que deve ser feita exclusivamente a Deus, para satisfazer seus objetivos ou descarregar seus afazeres. Todo o sistema de composição da igreja deve ser levado a sério e  com todo o temor! Observe isto: “... como prudente construtor... cada um veja como edifica” (1Co 3.10). cuide do templo, da posição dos moveis, etc

11. HIGIENE.

a) O OBREIRO deve sempre fazer a barba, cortar o cabelo e estar de unhas e sapatos limpos (salvo ao contrário  em circunstâncias de força maior que não deve existir!).

 

12. LOUVOR AO HOMEM. COMO PODE SER ISTO? VEJAMOS:

a) Quanto aos hinos. Eles devem ser entoados a Deus e não aos homens. Não se oferece ou se dedica hinos. É  uma inovação oferecer louvores (hinos)  a homens. Fica patente o desconhecimento bíblico, quando se oferece às  pessoas que nem mesmo conhecem ou conhece ao Senhor. Melhor dizer, vou louvar a Deus com este hino e quero que  (...) medite na letra que Deus irá falar com você!

b) Quanto à política. ha uma ótima maneira de se fazer política ou média humana. Deus abomina tal ação. Toda a  glória pertence a Deus. Ele não divide a Sua glória com ninguém - Is 42.8; 48.11. Observe: como estamos cultuando? Deixe os respeitos humanos para outra ocasião!3

13. MODÉSTIA.

a) Jesus sempre foi modesto! Ele deu-nos exemplo de humildade, mesmo sendo Deus, Rei dos reis e Senhor dos senhores. Poderia ter nascido em berço de ouro, uma vez ser Ele o dono do ouro e da prata, no entanto, nasceu numa  manjedoura.

b) Seja também discreto, humilde e modesto. Mas o que é modéstia? Moderação; ausência de vaidade; simplicidade; sobriedade; compostura. Devemos nos guardar de tudo que denigre a imagem de um cristão.

14. O PERIGO DAS INOVAÇÕES.

a) A preocupação do apóstolo Paulo com os irmãos de Corinto se encaixa perfeitamente dentro de nossa época,  quando alguns estão confundindo a necessidade de renovação espiritual com “inovação humana”. Observe isto:  “Porque zelo por vós com zelo de Deus; visto que vos tenho preparado para vos apresentar como virgem pura a um  só esposo, que é Cristo. Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também seja  corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo” (2Co 11.2,3). Atenção! Todo o  cuidado e zelo devem ser priorizados, para não sermos tragados pelo engano do mundo.

15. PORTEIROS.

a) Os porteiros não devem chegar em horário avançado, mas sempre antes, a estes pertence a chave da igreja! Chegam antes e tenham tempo para orar a Deus, antes de iniciar  suas atividades.

b) A porta do templo deve contar com uma pessoa consagrada, pois ali começa a benção do Senhor sobre os que  visitam a casa de oração. Se o porteiro não for espiritual, o inimigo poderá colocar tropeços à sua frente e atrapalhar

a operação de Deus a um visitante... Nunca este obreiro deve ir ao seu posto, como em todos os outros, sem a devida  oração.

c) Observe isto: a porta não é lugar de bate-papo. Tão somente cumprimente, com toda educação e bom trato, sem, contudo, desviar a atenção do alvo principal: O CULTO A DEUS. Cá entre nós: você sabe de alguém que não  entrou no templo, por causa do porteiro?

16. PREPARO  e ARRUMAÇÃO DO TEMPLO.

a) Bancos e cadeiras devem ser arrumados antes ou após o culto e nunca durante sua realização (salvo alguma circunstância que justifique). Todo e qualquer movimento e conversa quando alguém estiver orando ou cultuando a  Deus servem tão somente para atrapalhar.

17. RESPEITO AO PASTOR.

a) Trate teu pastor com o devido respeito. Não o tenha como uma pessoa comum, a ponto de faltar com o respeito  e consideração na presença ou na ausência! Ensina a seus filhos o valor que ele ocupa em seu cargo e representatividade que ocupa, mesmo mudando eles continuarão respeitando.

b) Quando se dirigir a ele diretamente, ou falando de sua pessoa para outrem, não esqueça de tê-lo como PASTOR, sempre colocando sua função à frente de seu nome. Nunca diga: “fulano de tal”. Diga: “pastor fulano de tal”.  Cá entre nós: o devido tratamento acima deve ser só para os senhores pastores ou também para com os demais obreiros? Diáconos presbíteros missinários evangelistas, O que você acha?... salvo para os cônjuge, uns chamam de amor, bem, querido, filho, pai,  jaó, zé, etc

18. RESPEITO AO TEMPLO.

a) Ao saudar alguém e ou receber um obreiro ou visitante, nunca diga: fique à vontade, ou, sinta-se como estivesse em sua casa. Grande engano! Eis o por que:

* Primeiro: o templo do Senhor não é lugar para ninguém ficar à vontade.

* Segundo: a igreja não é casa de homens; mas sim, casa de Deus - o lugar apropriado para se cultuar a Deus  portanto, deve ser respeitado como tal, desde a entrada até a saída. Troca o ‘fica a vontade por sinta-se bem!”

19. SAÚDO.

a) Na saudação, lembre-se que a palavra SAÚDO/SAÚDA, tem acento agudo, como a palavra SAÚDE. Portanto, diga: SA-Ú-DO os irmãos! E não SAUDO (saldo), que pode significar resto ou sobra, como “saldo de retalhos”.

21. VIGILÂNCIA.

a) Quando adentrar ao templo deve-se “guardar o pé” para não chamar a atenção para si. O barulho de sapatos é um sério problema.

b) Ao tomar assento ao púlpito, saúde a todos de uma só vês com um aceno: ou de mão, ou com a cabeça. O sair saudando a todos mão por mão não é ético! E ao ter uma oportunidade expreça uma saudação exclusiva a autoridade eclesiástica e civis primeiro e depois a igreja , ou a mesma saudação mas classificando, (saúdo os obreiros da tribuna, as autoridades constituídas aqui representadas e a igreja com ...), não sendo o Preletor  O ideal é deixar os cumprimentos para depois do culto (salvo alguma circunstância em que se faça necessário...). Obs.: aperta-se a mão de todos, igualmente, ou dá-se um aceno geral.

c) Após a leitura da Bíblia, deve-se fechá-la, e se voltar em atenção ao pregador. É deselegante continuar lendo  enquanto alguém fala, a não ser que esteja acompanhando a leitura.

d) Não converse no recinto da Igreja e muito menos no púlpito (salvo em circunstância em que realmente seja  necessário...).

e) Não ande e não aponte durante o culto (salvo nalguma circunstância em necessário...). Seja sempre discreto quando estiver no púlpito.

Não chame a atenção para si. Observe bem isto: “Feliz o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire conhecimento” (Pv 3.13).

f) Não conversar, rir ou andar no púlpito (salvo alguma circunstância que se faça necessário).

g) Não pentear cabelos, limpar as unhas ou as orelhas narizes no púlpito (salvo alguma circunstância, se realmente necessário...).

 

22. VISITA EM HOSPITAL.

a) Atenção! Algumas portas têm sido fechadas por pressão humana; outras, em função da falta de preparo de OBREIROS quando realizam visitas.

No caso de hospital, é uma constante. Como lugar onde deve reinar silêncio, devemos ter o máximo de cuidado.

b) O obreiro deve submeter-se às regras de determinados órgãos e entidades, dando testemunho. No caso de uma visita a um doente, respeite a lei do silêncio e ore em voz baixa. Deus nos ouve mesmo quando falamos baixinho. A altura da voz ou sua entonação não vai fazer com que o Senhor ouça nem mais, nem menos.

c) Não dificulte a entrada, perante outras pessoas que sabem como se deve proceder. No caso de impedimento, convença a diretoria do hospital  com temor e respeito a superiores do local, sobre os direitos constitucionais que permitem a assistência religiosa a um doente, principalmente quando este pede.

 

CAPÍTULO XIII  

1. ALGUNS   SÁBIOS   CONSELHOS

a)  Desejamos advertir antes de qualquer coisa, que o pregador nunca deve pedir desculpas nem fazer qualquer referencia a si mesmo em qualquer ponto da mensagem. Observe o que o Senhor Jesus declarou em João 7.18. O pregador estará diminuindo grandemente a eficácia de tudo quanto disser ou fizer no púlpito se falar ao povo, logo de  início, de sua própria incapacidade ou falta de preparação. Se assim for, os ouvintes descobrirão o fato no decurso da  apresentação e, em caso contrário, o pastor ou pregador apenas terá erguido para si mesmo uma barreira desnecessá- ria. Cuidado, igualmente, com o hábito de preencher as lacunas com um “amém” por  demais freqüentes, ou com  uma “aleluia” proferida a cada momento, ou com qualquer outra frase ou palavra sempre repetida. Essas repetições  são feias, primárias e de efeito negativo. É natural que usemos o melhor português de que sejamos capazes, sem  jamais permitir gírias ou expressões bombásticas em nossa mensagem.

b) O púlpito não é lugar para superficialidade e  chocarrices. As histórias devem ser narradas para ilustrar, e jamais para chamar a atenção para si ou para entreter os  ouvintes. Observe o seguinte:

c) Quando a haste da flecha é mais pesada do que a ponta, isso diminui a sua velocidade em direção ao alvo.

* Se o auditório relembrar mais a história do que a mensagem, então esta (mensagem) não foi usada apropriadamente.

d) No tocante ao controle da própria voz, primeiramente desejamos comentar com respeito à sabedoria de iniciar-se a mensagem em tom de conversa: que as palavras saiam em voz alta e suficiente clara para serem entendidas por  todos, mas ao mesmo tempo natural e em tom de conversa, na medida do possível. Igualmente, os ouvintes devem  ser conquistados logo de início, por uma aproximação com palavras oportunas que muito contribui para ganhar a  confiança e prender a atenção geral.

* Chegando o momento enfático e feito o gesto espontâneo, isso será naturalmente sincronizado com a elevação  da voz e o aumento do seu volume. Isso tomará conta de si mesmo, sem que o pregador precise ter consciência do  fato. E ao dar-nos o Senhor perfeito desembaraço na presença do povo,  capacitando-nos a perder todo o temor e  tensão, falaremos tão naturalmente como o faríamos em qualquer conversação normal. Esse é o alvo que devemos  almejar fervorosamente.

2. A BÍBLIA É A PALAVRA DE DEUS ENVIADA AOS HOMENS.

Nela, encontramos a didática divina desde o Antigo até o

Novo Testamento. Com Jesus Cristo, encontramos a perfeição do ensino, em seus discursos, nas parábolas, nas interrogações, nos diálogos e na prática de sua doutrina. Que possamos todos, ter o devido preparo bíblico-espiritual - 2Tm 2.15; Cl 3.23.

a) Seja um leitor persistente e estudioso da Bíblia - 1Tm 4.13.

b) Seja dedicado ao ensino - Rm 12.7b.

c) Seja um leitor de bons livros de estudo bíblico - 2Tm 4.13.

d) Procure conhecer versões variadas da bíblia, principalmente as de estudo bíblico.

e) Utilize dicionários, concordâncias e enciclopédias bíblicas.

f) Seja um leitor de revistas, jornais, e periódicos (evangélicos e seculares).

 

CAPÍTULO XIV   

QUAL   É   O   TEU  MINISTÉRIO   DOMINANTE?

Observação: a coisa mais importante que você precisa conhecer para alcançar alguém para Cristo é você mesmo.

Compreendendo o seu dom espiritual é, possivelmente, a maneira mais fácil para compreender a si mesmo bem como a chamada de Deus em sua vida. Os dons espirituais são as ferramentas para conduzir a grande comissão. Lembre-se que o processo de evangelismo não somente exige conseguir a decisão de uma pessoa;

também exige tirar o Crente de uma situação onde, muitas vezes ele tem somente um despertamento superficial de Deus, e conduzi-lo até  Um ponto mais elevado, onde esse cristão receberá um amadurecimento espiritual maior. Este processo de maturidade exige uma variedade em equipe. Os dons espirituais são as ferramentas para se realizar a obra do ministério. Se

Deus der a você um martelo, o que Ele quer que você faça? Cavar buracos, pintar ou assentar tijolos? Não. Obviamente, se Deus der a você um serrote, Ele não está com a idéia de que você vá pintar uma casa. Reconheça qual  ferramenta que Deus entregou a você. Qual é o teu dom espiritual? Então você pode determinar seu lugar no corpo  de Cristo.  Você então saberá onde Deus quer que você o sirva e, qual a melhor maneira para fazê-lo. Quando você  usar o dom que Deus tem dado, fará o máximo da obra de Deus sem a mínima frustração. Veja a seguir os diversos  dons:

1. O EVANGELISTA.

a) O evangelista é, sobretudo, um agressivo ganhador de almas que busca os perdidos de todas as maneiras possíveis, esse é o seu prazer, seu principal objetivo da vida. Tem a capacidade dada pelo Espírito e o desejo de servir a  Deus ao conduzir pessoas além da natural esfera de influência delas, para o conhecimento da salvação em Jesus Cristo.

 

2. O PROFETA.

a) O profeta é o pregador do “Inferno de Fogo-Enxofre” que esclarece as conseqüências do pecado. Tem a capacidade dada pelo Espírito e o desejo de servir a Deus ao proclamar a verdade.

3. O MESTRE.

a) O mestre torna clara toda e qualquer doutrina da Bíblia. Tem a capacidade dada pelo Espírito e o desejo de servir a Deus ao tornar clara a verdade da Palavra divina com exatidão e simplicidade.

4. O EXORTADOR  INCENTIVADOR.

a) É o mestre do “como fazer”, ministrando a aplicação da Palavra de Deus. Tem a capacidade dada pelo Espírito e o desejo de servir motivando outros a agirem através da urgência de seguir um padrão de conduta.

5. O PASTOR.

a) É o crente que alimenta e lidera outros crentes. Tem a capacidade dada pelo Espírito e o desejo de servir a

Deus ao supervisionar, treinar e preocupar-se com as necessidades dos crentes.

6. O MISERICORDIOSO.

a) É a pessoa que é um instrumento para consolar, compreender e confortar aos outros. Tem a capacidade dada pelo Espírito e o desejo de servir a Deus ao se identificar e confortar aqueles que estão em aflição.

7. O DIÁCONO.

a) É a pessoa que atende às necessidades sociais básicas de cada crente e da igreja. Tem a capacidade dada pelo Espírito e o desejo de servir a Deus ao oferecer ajuda prática tanto em assuntos espirituais como, principalmente, materiais.

8. O CONTRIBUINTE.

a) É a pessoa que atende às necessidades financeiras dos seus companheiros crentes e dos ministros da igreja. Ser Dizimistas e ofertante é um ministério! E obreiros deve ser exemplo!

9.      O DÍZIMO ENTRE OUTROS POVOS

O dízimo foi praticado por outros povos também.

Não foi apenas entre os hebreus que existiu, na antigüidade, a prá­tica de dar os dízimos, pois outras culturas também o faziam. Sabe­mos que, sob uma forma ou outra, ele existia em muitas culturas antigas Através de livros que registram a história, tomamos conhe­cimento de que o dízimo era praticado entre os gregos, os romanos, os cartagineses e os árabes, fazendo parte da piedade religiosa des­ses povos

 

A prática do dízimo é mais antiga do que a lei de Moisés. Abraão

viveu mais de quinhentos anos antes de Moisés. E foi Dizimistas (Gn 14 18-20) Jacó viveu mais ou menos quatrocentos anos antes de Moisés. E também foi Dizimistas (Gn 28.20-22). Portanto, erram os que afirmam ser o dízimo coisa do Velho Testamento. Pois o dízimo é coisa de Deus, sendo Ele quem o estabeleceu e o aprovou como fonte de sustento para a sua obra na terra.

 

10.  0 DÍZIMO NO VELHO TESTAMENTO

Deus incorporou o dízimo na lei de Moisés. Com o advento da lei, o dízimo passou a ser prática obrigatória entre os israelitas, como mandamento divino (Lv 27.30-32). Tudo que é bom vem de Deus. O dízimo, sendo mais antigo do que a lei, pode muito bem ter tido sua origem em Deus. Ele pode tê-lo estabe­lecido em tempos mais remotos, para depois o incorporar ao seu código revelado a Moisés. Pois “toda boa dádiva e todo dom perfeito é lá do alto, descendo do Pai das luzes…” (Tg 1.17a).

 

A entrega dos dízimos dos moradores distantes. O lugar para a entrega dos dízimos, nos dias do VT, veio a ser a cidade de Jerusalém. Em Dt 14.24,25 há uma instrução para que os dízimos oriundos de lugares distantes, de onde seria difícil o transporte, pudessem ser vendidos e levado o seu valor em dinheiro. Dos lugares próximos eram levados os próprios produtos do trabalho, quer da lavoura, do gado ou de qualquer outra fonte de renda. Hoje, havendo igrejas espalhadas por toda parte, cada um pode entregar o seu dízimo no lugar onde mora. Até nisto o tempo em que vivemos nos é favorável.

 

11.  0 DÍZIMO NO NOVO TESTAMENTO

E verdade que no NT encontramos maior destaque para a oferta do que para o dízimo. Mas isto não deve ser motivo para desprezarmos aquilo que Deus exige de nós e que deve ser feito com amor e generosidade. Quem defende a tese de que o NT não fala de dízimo está enganado. E quem assim faz é porque não quer contribuir. O NT fala muito sobre contribuição, incluindo dízimos e ofertas.

Jesus aprovou a prática do dízimo. Em Mt 23.23, Jesus fala da prática da justiça, da misericórdia e da fé, sem omitir a do dízimo. Os mestres de Israel tinham acrescentado à lei de

 

Deus, que é simples, uma imensidão de exigên­cias, tornando-a insuportável. Jesus condenou tal atitude, dizendo: “Jesus, porém, disse: Até vós mesmos estais ainda sem entender? 
A palavra de Deus, por causa da nossa tradição” (Mt 15.6b). Pelo fato de estarmos vivendo no tempo da graça e não da lei, não quer dizer que o VT deva ser desprezado. Muito pelo contrário, somos guiados pela lei do Espírito. E Jesus, ministrando o ensino sob esse princípio, mostrou uma lei superior, mais exigente ainda (examine-se Mt 5.20-48). Quem procura razões para se convencer de que deve entregar os seus dízimos é porque não se entregou de fato ao Senhor. O bom mordomo faz isso com alegria.

 

Paulo ordenou a prática do dízimo. O texto de ICo 16.2 fala de preparar uma contribuição de acordo com a prosperidade. Embora não use a palavra dízimo, parece estar tratando dele. Pois a oferta se baseia, não na prospe­ridade, mas no que se propõe o coração: “Cada um contribua segundo tiver pro- posto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria” (2Co 9.7).

Jesus recebe dízimos. O autor da carta aos Hebreus escreveu: “Aliás, aqui são homens mortais que recebem dízimos, porém ali, aquele de quem se testifica que vive” ( Hb 7.8). Os “homens mortais” são os levitas; e “aquele de quem se testifica que vive” é Jesus. Ora, se Jesus recebe dízimos, recebe-os através da igreja. Cremos que disso ninguém duvida. Eis um poderoso argumento a favor do dízimo do cristão.

 

Razões pelas quais o NT fala pouco sobre dízimos. Vejamos dois grandes argumentos:

Os crentes do NT davam tudo! O texto de Atos 4.34,35 declara que, vendendo suas propriedades, “traziam os valores correspondentes e depositavam aos pés dos apóstolos…” Agora vem alguém querendo que os apóstolos digam: Irmãos, vocês precisam dar o dízimo… Ora, dízimo de quê?

Jesus não se satisfaz apenas com o nosso dízimo. Prova disso é que os escribas e fariseus eram dizimistas fiéis (Mt 23.23) e Jesus disse: “Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus” (Mt 5.20). Não é uma questão de dar um valor supe­rior ao dízimo, mas dar o dízimo somado a uma fidelidade total. Uma vida íntegra dedicada ao Senhor.

12.  FUNDAMENTO DAS OFERTAS NAS ESCRITURAS

Havia diferentes tipos de ofertas na lei de Moisés:

 

Ofertas pela culpa, ofertas pacíficas, ofertas de manjares, ofer­tas movidas, ofertas queimadas. Mas esta lição não visa focali­zar tais tipos de ofertas, mas a oferta para o sustento da obra de Deus. As ofertas pelo pecado foram requeridas por Deus e tinham base no seu plano redentor em relação ao homem, criado à sua imagem e semelhança. O primeiro homem caiu e com ele toda a raça humana (Rm 5.12,18). Por isso, até que Gn 3.15 se cumprisse, Deus instituiu tais ofertas para que, através delas, os homens pudessem voltar a ter comunhão com Ele. E só eram aceitas se feitas de acordo com as determinações estabelecidas na lei (Lv 17.11; Hb 9.22).

 

Ofertas para o custeio da obra de Deus. O dinheiro dos dízimos tem um fim determinado: “para que haja mantimento…” (Ml 3.10). Logo, os dízimos são para o sustento da igreja. Dízimo é para prover mantimento, isto é, sustento para o ministério, para os pobres, para os missionários. En­tão, para que são as ofertas? Oferta é para fim específico: aquisição de pro­priedade, construção, compra de veículo etc. O dinheiro de oferta não deve ser desviado do seu objetivo: se foi levantado para compra de terreno, use- o para comprar o terreno; se foi para comprar instrumentos musicais, não o desvie para construir templo. O desvio do dinheiro da oferta desestimula o povo a contribuir.

 

Oferta não é coisa sem importância. Ofertar é tão importante, que Deus disse: “Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas” (Ml 3.8). Ora, se não dando ofertas estamos roubando a Deus, ofertar é tão importante quanto dizimar.

 

O significado da oferta. A oferta revestia-se de uma simbologia, apontando para Cristo, a verdadeira oferta (Hb 10.10). Por isso, deveria ter certas características, como: “Se a sua oferta for holocausto de gado, trará macho sem defeito” (Lv 1.3). Ao receber a bênção, o povo deveria dar oferta ao Senhor (Nm 15.19; 31.48-54). Mas Deus não aceita oferta associ­ada à desobediência (ISm 15.22; SI 51.16,17); “Não continueis a trazer ofertas vãs” (Is 1.13a); o imundo é abominação ao Senhor (Ml 1.6-14). Alguns israelitas estavam oferecendo animais defeituosos ao Senhor. Então, o Senhor disse: “Ora, apresenta-o ao teu príncipe; terá ele agrado em ti? Ou aceitará ele a tua pessoa? – diz o Senhor dos Exércitos” (Ml 1.8).

 

13. UM GRANDE EXEMPLO DE LIBERALIDADE

O melhor exemplo sobre oferta para a obra de Deus é o da construção do Tabernáculo, no deserto, pelos filhos de Israel.

 

Moisés pediu ao povo que ofertasse. “Esta é a palavra que o Se­nhor ordenou, dizendo: Tomai, do que tendes, uma oferta para o Senhor; cada um, de coração disposto, voluntariamente a trará por oferta ao Se­nhor” (Ex 35.4b-5a). Agora, veja a lista do material que deveriam ofertar (vs.5-9).

 

O povo ofertou com Iiberalidade incomum. Os homens hábeis contratados para a construção do Tabernáculo examinaram o material rece­bido. Viram que toda manhã as pessoas traziam mais. Então, foram a Moisés e disseram-lhe: “O povo traz muito mais do que é necessário para o serviço da obra, que o Senhor ordenou se fizesse” (Ex 36.5); “Assim o povo foi proibido de trazer mais” (v.6c). Que belo exemplo para nós hoje!

 

Este exemplo pode ser aplicado à igreja. Como foi importante aquela oferta, com um fim específico, assim também na igreja, hoje, temos necessidade de ofertar: a) para construção de templos; b) para comprar instrumentos musicais; c) para compra de aparelhos de som; d) para manter programa de rádio e televisão; e) para missões nacionais e mundiais; f) para aquisição de bens em geral, de uso da igreja. Jesus elogiou a oferta da viúva pobre, porque ela “da sua pobreza deu tudo quanto possuía, todo o seu sustento” (Mc 12.41-44). Às vezes, vemos irmãos dando uma migalha como oferta e dizendo que “é a oferta da viúva pobre”. Mas estão mentindo. Dar a oferta da viúva é dar tudo!

Tem a capacidade dada pelo Espírito e o desejo de servir a Deus ofertando recursos materiais, muito mais do que o  dinheiro, para promover o trabalho de Deus.

14.  O ADMINISTRADOR.

a) É a pessoa que dirige a igreja e seus ministérios. Tem a capacidade dada pelo Espírito e o desejo de servir a Deus ao organizar, administrar, promover e dirigir os vários negócios da igreja.fazendo o melhor.

Q U E S T I O N Á R I O   O B R I G A T Ó R I O

ATENÇÃO! Leia cada afirmação abaixo e decida como cada uma diz respeito a você:

* Se a afirmação for 75% a 100% verdadeira em relação a você, marque um  X no número 1 (= Quase sempre) que vem logo abaixo afirmação.

* Se a afirmação for 40% a 70% verdadeira em relação a você, marque um  X no número 2 (= Ocasionalmente) que vem logo abaixo da afirmação.

* Se a afirmação for menos do que 40% verdadeira em relação a você, marque um  X no número 3 (= Raramente) que vem logo abaixo da afirmação.

Observação: este é um questionário de auto-avaliação e não uma prova. Não há respostas certas ou erradas; portanto, procure deixar suas respostas refletir suas próprias opiniões. A maioria das afirmações lida com os teus sentimentos e desejos. Seja sincero ao respondê-las. Não vá logo marcando um número qualquer; reflita bem cada afirmação. Não se esqueça, marque:

OBS  Faça um x em cima do numero que corresponde sua resposta e veja sua nota!

Nº 1, para “SiM”.

Nº 2, para “OCASIONALMENTE”.

Nº 3, para “RARAMENTE”.

Conta os números “1” que der e dê sua própria nota! Ex, 35 nº1  sou nota 35! Seja fiel com você mesmo!

01. Tenho uma paixão profunda pelas almas perdidas? ¹   ²   ³

02. Coloco grande importância no arrependimento?  ¹   ²   ³

03. Acha que tenho discernido bem os motivos de outras pessoas? ¹   ²   ³

04. Quando falo, desejo despertar as consciências dos outros?  ¹   ²   ³

05. Tenho forte desejo natural de estudar a palavra de Deus?  ¹   ²   ³

06. Coloco grande importância na educação?  ¹   ²   ³

07. Quando faço alguma coisa, gosto de ver resultados “tangíveis” dos meus esforços?  ¹   ²   ³                             

08. Estou pronto a assumir uma responsabilidade pessoal, sobre  um grupo de  crentes?  ¹   ²   ³

09. Quando falo para um grupo, minha mensagem gira em torno de tópicos e não de estudos”?  ¹   ²   ³

10. Sou uma pessoa centralizada, preciso  de relacionar-me com outras pessoas ?   ¹   ²   ³    

11. quando prego falo calmamente, ou mudo varias vezes minhas expressões?   ¹   ²   ³

12. Sou paciente, mas pronto para atender as necessidades dos outros rapidamente?  ¹   ²   ³

13. Fico contente em realizar tarefas de rotina na igreja para a glória de Deus?  ¹   ²   ³

14. Estou envolvido numa variedade de atividades que ajudam outras pessoas?  ¹   ²   ³

15. Estaria mantendo a mim mesmo e aos meus negócios bem organizados?  ¹   ²   ³

16. Tenho compromisso em sustentar a obra missionária?  ¹   ²   ³

17. Tomo decisões baseadas estritamente em fatos e dados comprovados?  ¹   ²   ³

18. Comunico metas de uma forma que outras pessoas possam realizá-las?  ¹   ²   ³

19. Creio que a salvação é o maior dom de todos?  ¹   ²   ³

20. Algumas pessoas acham que o meu modo de testemunhar é agressivo?  ¹   ²   ³

21. Tenho facilidade de levar pessoas a pedirem perdão pelos seus pecados e deixá-las felizes?  ¹   ²   ³

22. Sinto necessidade de corrigir os pecados das pessoas?  ¹   ²   ³

23. Gosto de usar visuais e livros para auxiliar-me quando estou falando?  ¹   ²   ³                                              

24. Sempre pondero a melhor maneira de fazer e dizer as coisas?  ¹   ²   ³

25. Acho que sou uma pessoa muito prática?  ¹   ²   ³

26. Sou capaz de ajudar as pessoas quando elas têm problemas pessoais?  ¹   ²   ³

27. Tenho disposição para passar horas em oração em favor de outras pessoas?  ¹   ²   ³

28. Gosto de envolver-me com a batalha espiritual dos outros; sou protetor?  ¹   ²   ³                                        

29. Tenho facilidade para expressar meus sentimentos?  ¹   ²   ³

30. Sinto uma profunda preocupação para confortar outros?  ¹   ²   ³                                                                        

31. Sinto-me bem quando estou fora dos olhares das pessoas?  ¹   ²   ³

32. Sinto-me preocupado com as necessidades físicas dos outros?  ¹   ²   ³

33. Quando oferto, gosto que seja um assunto íntimo entre eu e Deus?  ¹   ²   ³

34. Sou sensível às necessidades financeiras e materiais dos outros?  ¹   ²   ³

35. Trabalho centrado em alvos e não em pessoas ou assuntos?  ¹   ²   ³

36. Meu trabalho é melhor sob pressão?  ¹   ²   ³

37. Sinto desejo de alcançar os perdidos, mesmo que eles sejam pessoas totalmente estranhas?  ¹   ²   ³

38. Gosto mais de testemunhar do que fazer outra coisa?  ¹   ²   ³          

39. Fico impaciente com as atitudes erradas das pessoas?  ¹   ²   ³

40. Sou desorganizado e preciso depender dos outros para me encaixar num esquema?  ¹   ²   ³

41. Tenho um sistema organizado para guardar acontecimentos, ilustrações e fotos?  ¹   ²   ³

42. Preocupo-me mais com o conteúdo do material do que com a pessoa ou tarefa?  ¹   ²   ³

43. Quando estudo a Bíblia, fico mais interessado nas áreas práticas?  ¹   ²   ³

44. Considero muito importante a vontade de Deus?  ¹   ²   ³

45. Preocupo-me em ver os outros aprender e crescer?  ¹   ²   ³

46. Oriento-me mais com o relacionamento das coisas e pessoas do que com as tarefas em si?  ¹   ²   ³

47. Simpatizo e sensibilizo-me facilmente com os outros?  ¹   ²   ³

48. Outras pessoas pensam que sou fraco por causa da minha falta de firmeza?  ¹   ²   ³

49. Gosto de trabalhar com as minhas próprias mãos?  ¹   ²   ³

50. Sempre deixo as pessoas falarem comigo sobre coisas que não quero fazer?  ¹   ²   ³

51. Estou sempre pronto a ofertar se existir uma necessidade válida?  ¹   ²   ³

52. Sou capaz de tomar decisões rápidas no que diz respeito às finanças?  ¹   ²   ³

53. Faço as coisas prontamente; tomo decisões rapidamente?  ¹   ²   ³

54. Sonho grandes sonhos embora nem sempre compartilhe eles com os outros?  ¹   ²   ³

55. Tenho compreensão  da mensagem do evangelho e posso aplicá-la aos outros facilmente? ¹   ²   ³

56. Sou socialmente ativo e sinto-me bem ficar junto com as pessoas?  ¹   ²   ³

57. Preciso verbalizar (falar) minha mensagem, nunca fico contente somente escrevendo-a?  ¹   ²   ³

58. O que falo sempre é urgente e quero que outros tomem decisões rápidas?  ¹   ²   ³

59. Às vezes, gostaria mais de escrever e  ensinar a  outros  aproveitaria este material?  ¹   ²   ³

60. O uso de um versículo fora do seu contexto me deixa entristecido?  ¹   ²   ³

61. Resolvo os problemas através de atitudes tomadas passo a passo?  ¹   ²   ³

62. Questiono o conteúdo de estudos doutrinários profundos?  ¹   ²   ³

63. Protejo muito quem fica sob os meus cuidados?  ¹   ²   ³

64. Ensinar o mesmo assunto várias vezes é maçante para mim?  ¹   ²   ³

65. Tento sempre aparentar amor?  ¹   ²   ³

66. Sou propenso a agir mais sob emoções do que pela lógica?  ¹   ²   ³                                                                   

67. Fico comovido quando sou exortado a servir à igreja?  ¹   ²   ³

68. Gosto de atender as necessidades imediatamente?  ¹   ²   ³

69. Quando oferto, gosto que seja uma boa oferta?  ¹   ²   ³

70. Pessoas pensam que sou materialista por causa da importância que coloco sobre o dinheiro? ¹   ²   ³

71. Delego quando e onde for possível, mas sei quando e onde não posso?  ¹   ²   ³

72. Estou pronto a cumprir tarefas impossíveis para Deus?  ¹   ²   ³

73. Sinto grande alegria em ver homens e mulheres vindo à Cristo?  ¹   ²   ³

74. Creio que ganhar almas é a maior responsabilidade dada a todo crente?  ¹   ²   ³

75. Gosto de falar em público e o faço com ousadia?  ¹   ²   ³

76. Preocupo-me em memorizar a Bíblia?  ¹   ²   ³

77. Tenho a tendência de questionar o conhecimento daqueles que me ensinam?  ¹   ²   ³

78. Outros me acusam de ser muito detalhista?  ¹   ²   ³

79. Sou capaz de mobilizar outros?  ¹   ²   ³

80. O ensino só teórico me aborrece?  ¹   ²   ³

81. Sinto desejo de orientar aqueles que estão sob os meus cuidados?  ¹   ²   ³

82. Sou capaz de estudar o necessário a fim de “alimentar” aqueles que trabalham comigo?  ¹   ²   ³

83. Meu coração sente piedade pelo pobre, o idoso, o doente, os desprivilegiado, etc.?  ¹   ²   ³

84. Pareço atrair pessoas magoadas e também as felizes?  ¹   ²   ³

85. Enquanto alguns ficam falando sobre ajudar as pessoas, eu ajudo logo?  ¹   ²   ³

86. Sou rápido em atender a necessidade de prestar ajuda?  ¹   ²   ³

87. Procuro saber se a minha oferta está sendo usada adequadamente?  ¹   ²   ³

88. Julgo o sucesso dos outros pela quantia de bens materiais deles?  ¹   ²   ³                                                           

89. Quero ser um vencedor, mas não suporto perder?  ¹   ²   ³

90. Sou capaz de tomar soluções rápidas e sustentá-las?  ¹   ²   ³

91. Quando testemunho para um não crente, sempre forço ele tomar uma decisão rápida?  ¹   ²   ³

92. Outros pensam que estou mais interessado em números do que em pessoas?  ¹   ²   ³

93. Preciso ser convencido de que estou errado antes de concordar com a pessoa?  ¹   ²   ³

94. Estudar, planejar não é o meu forte; para que outros “trabalhem” ao meu favor? ¹   ²   ³

95. Acho o ensino de outros professores difícil de ministrar, prefiro os meus? ¹   ²   ³

96. Ponho grande ênfase na pronúncia de cada palavra quando falo em público?  ¹   ²   ³

97. Outras pessoas pensam que já sou evangelista minha ênfase sobre o crescimento?  ¹   ²   ³

98. Sou acusado de não usar bastante a Bíblia quando ensino?  ¹   ²   ³

99. Gosto de fazer uma variedade de atividades sem ter que me prender a uma só?  ¹   ²   ³

100. Percebo a mim mesmo como um pastor?  ¹   ²   ³

101. Sou uma pessoa emotiva, choro facilmente?  ¹   ²   ³

102. Identifico-me emocionalmente e mentalmente com os outros?  ¹   ²   ³

103. Algumas pessoas pensam que negligencio as necessidades espirituais?  ¹   ²   ³                                                 

104. Gosto de trabalhos da igreja (limpeza, arrumação, recepção, portaria, etc.)?  ¹   ²   ³

105. Avalio a espiritualidade dos outros pela quantidade de contribuição deles?  ¹   ²   ³

106. Outros pensam que tento controlá-los com o meu dinheiro?  ¹   ²   ³

107. Quando não há liderança num grupo eu a assumo?  ¹   ²   ³              

108. Tenho habilidade para organizar e harmonizar a pessoas com as quais trabalho?  ¹   ²  ³

109. eu estava precisando deste estudo para melhorar meu ministério? ¹   ²  ³

110. vou esforçar para viver tudo que aprendi neste estudo e repassar para o Maximo de pessoas que puder? ¹   ²  ³

 

 

NOME;.........................................................................IGREJA..............................................................

 

 

 


Seminário realizado dia 27/05/2012

IBAPER-Igreja Batista Pentecostal Renovada

JARU/RONDônia

 

 

                                   REALIZAÇÂO

 

 

MINISTÉRIO PASTOR TOLENTINO SILVA

SEMINÁRIOS, CONFERENCIAS DE LIBERTAÇÕES  ESTUDO BÍBLICOS

PALESTRAS TEOLÓGICAS E MINISTERIAIS DE DIVERSOS TEMAS

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