PLANEJAMENTO E CRESCIMENTO DA IGREJA.

 

PLANEJAMENTO E CRESCIMENTO DA IGREJA.

 

RESUMO

 

O objetivo desta “palestra e material” é avaliar os juízos e as reações dos pastores e lideres das Igrejas Evangélicas no Brasil e porque não dizer no Mundo. Quanto aos processos de planejamentos adotados pelas igrejas; quanto ao direcionamento que é dado aos recursos humanos; quanto ao direcionamento que a mesma está tomando em relação ao futuro e, avaliar ainda, como os pastores de  um modo geral estão reagindo em relação as constantes mudanças que ocorrem hoje no nosso dia a dia.

 

Através de abordagens sobre planejamento e seus conceitos e princípios, procuramos entender como planejaremos de forma estratégica o crescimento de nossas igrejas para os próximos anos enquanto Jesus não vem buscar a Sua igreja.

 

Os resultados dos últimos anos demonstram a necessidade da igreja reestruturar seu modelo de planejamento, tornando-se mais ousada no que diz respeito aos resultados e metas. A igreja precisa buscar uma forma de crescimento planejado e dinâmico, que faça frente aos constantes projetos elaborados pelo nosso inimigo maior (o diabo), que utiliza a sociedade de modo geral, para ferir os preceitos deixados por nosso Deus na Sua Santa Escritura.

 

Concluiu-se que há um grande distanciamento entre aquilo que é planejado e o conhecimento deste planejamento em todos os níveis de liderança da igreja evangélica, conhecida como “protestante”.

 

INTRODUÇÃO

 

 

Quando não planejamos não sabemos que está acontecendo conosco,

nem compreendemos o que está acontecendo com o resto do mundo,

pensamos que sabemos tudo e achamos que

a Igreja não precisa de grandes mudanças, por isso

“para desenvolver uma estratégia eficaz, devemos, como líderes, compreender o que está acontecendo no resto do mundo e remodelar nossas ações e atitudes para reagir ao mundo globalizado que passa por constantes mudanças”.

(SOUZA, LUIZ CEZAR, 2006)

 

 

 

 

 

A ORIGEM DA PALAVRA

 

Planejamento é palavra nova. É, de fato, a denominação hoje preferida para lembrar o velho método de arquitetar idéias ou equacionar problemas econômicos, que inexistia na língua portuguesa até a metade do século XIX.

 

O Dicionário dos Sinônimos de Fonseca e Roquete, impresso em 1848, não agasalhou verbo, substantivo ou adjetivo derivado de “plano”.

 

José Maria Latino Coelho (1825 – 1891), escritor, professor e político português, profundo conhecedor do latim e do grego, também não obteve êxito quando tentou extrair do adjetivo “plano” o verbo planear, mas ofereceu a Castilho a oportunidade de sugerir em seus escritos como sinônimo de planear, o verbo planejar e deste, vai se formar mais tarde, meio século depois, a palavra planejamento.

 

O dicionário didático da língua inglesa, assinado pelo professor Leonel Villandro, deu equivalências ao termo “planning”, ingresso nos dicionários dos Estados Unidos da América em 1933 e Inglaterra em 1934, como sendo: “planejar, projetar, idear, tencionar, traçar plano, planta, diagrama”.

 

Na 4ª edição do clássico dicionário de Cândido de Figueiredo, impresso em 1925, foram anotados, pela primeira vez, o verbo “planificar” e o substantivo “planificação”.

 

Já em 1928, o dicionário enciclopédico luso brasileiro, de Jayme de Séguler, registra os verbos “planear’ e “planificar”

 

Em plena metade do século XX, ou seja, 1949, na 15ª edição do referido Cândido de Figueiredo6, novos derivados do arcaico “plano” (com sentido de “liso”, referido há cem anos, 1848, pelo dicionário de Fonseca e Roquete) são lembrados e anotados: planificar e planificável.


 

 

 

Para um planejamento bem elaborado, faz-se necessário primeiro um levantamento de alguns dados que servirão posteriormente como parâmetro das ações e atitudes que os lideres da igreja deverão tomar visando o pleno crescimento da obra de Deus através da igreja.

 

É de suma importância a observância de uma seqüência lógica abaixo elaborada, pois, a inversão de alguns itens ou item, pode tornar o processo de planejamento inviável e em muitas das vezes impraticável.

 

Obviamente, seguir somente a seqüência elaborada não é o suficiente, é preciso buscar do Senhor, (orando e jejuando) a direção, pois Ele é a nossa força. “No demais irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder”. (Ef 6.10) Grifo do autor.  

 

O hino 115 da Harpa Cristã retrata com absoluta clareza o papel de cada servo do Senhor no tocante ao ministério que nos foi confiado.

 

Trabalhai e orai,

Na seara a na vinha do Senhor;

Meu desejo é orar;

E ocupado quero estar;

Sim, na vinha do Senhor”. 

 

“Não to mandei eu? Esforça-te e tem bom ânimo; não pasmes, nem te espantes, porque o Senhor teu Deus é contigo...”. (Js 1.9).

 

Avante! Deus é o nosso Comandante, a batalha está em nossas mãos.

 

ETAPAS:

 

1ª – LEVANTAMENTOS

 

1° - Levantamento do numero de membros;

2° - Levantamento do numero de congregados;

3° - Levantamento do numero de casais;

4° - Levantamento do numero de jovens;

5° - Levantamento do numero de crianças;

6° - Levantamento do numero de dizimistas;

7° - Levantamento da quantidade de classes na EBD;

8° - Levantamento do numero de matriculados na EBD;

9° - Levantamento da freqüência na EBD (por classe);

10° - Levantamento da freqüência no culto de oração;

11° - Levantamento da freqüência no culto de ensino;

12° - Levantamento da freqüência no culto dos jovens;

13° - Levantamento da freqüência no culto do (Circulo de Oração);

14° - Levantamento da freqüência no culto evangelistico (Domingo);

15° - Levantamento do numero de trabalhos evangelistico no bairro (distribuição de folhetos,

        evangelismo pessoal, visitação, culto ao ar livre, etc.).


A lista pode ser ainda mais extensa, enumere mais alguns pontos se necessário.

O relatório demonstrara de forma clara a situação em que se encontra a igreja e quais são as áreas que mais necessitam desenvolver-se.

 

2ª – PROJETO PARA O PLANEJAMENTO DO CRESCIMENTO DA IGREJA.

 

 

DELIMITAÇÃO.

 

POR QUE DEVO PLANEJAR?

 

O planejamento é a única forma racional de correção dos rumos traçados anteriormente.

 

PARA QUÊ PLANEJAR?

 

OBJETIVO, FINALIDADE, APLICABILIDADE, RESULTADOS ESPERADOS

Um planejamento busca resolver problemas específicos; gerar teorias; avaliar teorias existentes.

 

JUSTIFICATIVA.

 

Um planejamento só pode ser elaborado após o estudo sistematizado da situação atual, ou seja, logo após o levantamento dos mais diversos setores da igreja com todos os dados claramente apontados.

 

O QUÊ FAZER?

Revisar o processo e rever as metas

 

POR QUE FAZER?

É um mandamento de Cristo. (Mt 28.19-20)

 

COMO FAZER?

Planejamento

 

O MÉTODO

Estratégias a serem utilizadas

 

PARA QUÊ FAZER?

Para o crescimento da igreja

 

METAS

Qual é o nosso desejo. - “Confia ao Senhor as tuas obras, e teus pensamentos serão estabelecidos” (Pv 16.3).

 

Quantas almas apresentaremos ao Senhor. – “O fruto do justo é arvore da vida, e o que ganha almas sábio é”. (Pv 11.30).

 

 

 

 

Palestra para Lideres – Planejamento e Crescimento da Igreja

Prof. Ev. Luiz Cezar de Souza

Ministrada por Tolentino Silva 14/11/2010